Belas melodias, letras românticas, outras com tiradas humorísticas, ingredientes que Samyr e Semer misturam em seu caldeirão sonoro. Há alguns meses, venho trabalhando com a dupla na produção dessas canções, contando com arranjos de Rodolfo Mendes, com os técnicos Alexandre Rodarte e Guilherme Fonseca e com a participação de excelentes músicos. A produção está agora na fase de gravação de percussões, cavaquim, violão de 7 cordas, etc. A próxima etapa será a gravação das vozes. A medida que tivermos novidades, faremos questão de compartilhar com vocês. Mas guarde esses nomes: Samyr e Semer, se você gosta de samba, vai gostar dessa dupla.
sábado, 18 de janeiro de 2014
sábado, 11 de janeiro de 2014
DRONE, O AMOR DA GENTE É COMO UM DRONE...
A primeira vez que ouvi falar dos drones, foi daqueles aviões não tripulados que os Estados Unidos usavam para atacar os inimigos. O filme Oblivion, último do Tom Cruise, tem drones futuristas muito doidos. Agora a Amazon, está utilizando drones para entregas. São pequenos helicópteros que levam produtos rapidamente de um lugar pro outro. Daqui a pouco vai ter drones no formato de mosquitos, quem sabe até nanodrones, bisbilhotando a vida dos outros, gravando, filmando. Imaginem Drones pernilongos, inoculando doenças nas pessoas. Sei não viu...trem perigoso. Em princípio lembrei daquela música do Gil. Mas não sei não...
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
OS ZUMBIS VIRTUAIS e A TELEPATIA
A telepatia já é uma realidade e poucos se dão conta. Estava viajando distraído, dentro de um ônibus que ia de Belo
Horizonte para Betim, quando me dei
conta de que havia um silêncio estranho. Olhei para a
poltrona ao lado da minha e havia um mulato de uns 35 anos. Sua roupa era pop
suburbana, colorida, usava tênis verde marca texto e levava nas mãos um tablet,
possivelmente adquirido num desses shoppings piratas com nome de índio que tem no
centro de BH. Ele usava seu tablet com desenvoltura e assistia um clip de uma cantora chamada
Pocahontas. Ao mesmo tempo, conversava com alguém no facebook. No ônibus mais umas 30 pessoas. Dessas 30, pelo menos 15 portavam
smartphones e trocavam mensagens com alguém em algum lugar. Falavam, falavam, falavam sem abrir as bocas. Isso é telepatia ou não é? E
através de seus smartphones, estavam conectados com pessoas em bairros, cidades, países...quiçá em outros planetas. Eu fiquei um tempo observando algumas
pós-adolescentes no ônibus. Elas olhavam para as telinhas de seus
smarts, sorriam, expressavam contrariedade, ficavam sérias, gargalhavam.
Quase todas usando o Whatsapp, o aplicativo da
moda, pra namorar, pra zoar, pra falar com a família, pra dizer um oi. Será que estamos nos aproximando de um
passo à frente na evolução? Será que rumamos para nos tornar telepatas? Será
que com essas tecnologias, estamos anexando mais um sentido? Ao
mesmo tempo, a mania tecnológica conduz a uma teleApatia. Há um exército de
zumbis virtuais pelas ruas e principalmente nos apartamentos. Esses zumbis se alienam da realidade e vivem nos seus smarts Se você tenta estabelecer
um diálogo tradicional usando a voz, tem grandes dificuldades de se comunicar.
Você vai ouvir um um Ahn? Como é que é? Ahh...Então? O que você falou mesmo?
Desculpe...eu estava falando com 8 amigos. O arsenal de desculpas será infinito.
Os zumbis virtuais estão se multiplicando numa velocidade estonteante. Já vi
alguns dirigindo automóveis. Colocam seus smarts nos volantes, vão dirigindo e
teclando. Já vi também zumbis em velórios, teclando sem parar, rindo de
piadinhas recém recebidas, enquanto o caixão ia descendo e as mulheres cantando a mais
triste música de todos os tempos “ No céu, no céu, com a minha mãezinha
estarei”. Há casais zumbis que usam seus smarts até na hora do sexo. Perigas darem
um pause pra responder alguma mensagem, principalmente quando assovia o passarim do whatsapp. Nada mais broxante. Mas os zumbis virtuais preferem um coito
interrompido que deixar de responder uma mensagem. As famílias estão ficando
preocupadas. O desempenho escolar caiu assustadoramente. A meninada anda
monossilábica, pois os teclados são pequenos e a comunicação zumbi exige
economia de palavras. Só existe um remédio para essa droga moderna, que atende
pelo nome de OFF LINE. Mas a droga é lícita e sua oferta no mercado só tende a
aumentar. Apocalipse Zumbi à vista...
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