sexta-feira, 30 de agosto de 2019

ENTREVISTA COM MACHADÃO


Machadão, 
O Cenários dessa semana conversou com Elgen Machado, mais conhecido como Machadão, possível candidato pelo MDB à prefeitura de João Monlevade. Machadão é empresário bem sucedido, com muitos negócios fora do município, mas que nunca deixou de ter Monlevade como sede de suas ações empresariais, interagindo com a cidade, gerando emprego, renda e desenvolvimento.  Agora seu nome vem sendo citado como possível candidato a prefeito Vamos à entrevista..

BOM DIA - Dizem que pra ganhar uma eleição o candidato tem de sonhar o mesmo sonho do povo. O que você sonha para Monlevade?

Machadão: Sonho em tornar realidade o desejo de todos, que é de ter uma vida melhor, mais digna. E a principal alternativa para isso é investimento em duas frentes principais: educação e emprego. Portanto, os nossos maiores compromissos serão gerar emprego e renda e tornar Monlevade uma cidade referência em educação.

Com o neto. 
BOM DIA - Vc nos últimos aos tem atuado nos bastidores, coordenando campanhas e coligações. Na última um candidato do MDB foi eleito vice prefeito. Acha que tá na hora do MDB finalmente ascender à cadeira máxima do município?

Machadão:O MDB sempre teve participação ativa na história política da nossa cidade. Afirmo que os maiores prefeitos que Monlevade já teve foram do nosso partido, os saudosos Bio e Antônio Gonçalves que deixaram em toda a cidade a marca do MDB, que são CUIDAR DAS PESSOAS e do DESENVOLVIMENTO de João Monlevade.

BOM DIA - O que o Machadão tem pra oferecer de diferente pra cidade? Qual seria sua linha mestra e quais suas primeiras ações ao assumir o executivo?

Empresário bem sucedido com operações em diversas cidades.
Machadão: Em primeiro lugar a minha experiência bem sucedida no setor privado. Sou empresário ha mais de quarenta anos e a nossa linha mestra será a EDUCAÇÃO por uma razão muito simples: quem tem educação consegue os melhores empregos e tem condições de crescer e ajudar a família. E como empresário, sei como gerar empregos e desenvolvimento. Nossa primeira atitude será de formar uma equipe com secretários técnicos e comprometidos com a gestão pública eficiente, sem conchavos e indicações políticas.

BOM DIA - Como vc avalia as últimas gestões? Alguma coisa elogiável ou tá tudo errado?

Machadão:No nosso entendimento não dá para afirmar que está tudo errado!! Porém, dá para fazer muito mais com ideias mais arejadas. A cidade precisa de novas perspectivas.

BOM DIA - Como vc avalia o cenário? A situação perde o apoio do MDB, mas os partidos dos Torres e dos Moreiras continuam unidos. Acredita na FRENTE AMPLA de oposição como uma saída ou a tendência é mesmo por uma terceira via?

Machadão: Acredito que podemos oferecer à Monlevade uma “terceira via” de verdade. Chega de ver há trinta anos os mesmos grupos lutando pelo controle político de nossa cidade. É hora de quebrar este ciclo.A Frente Ampla não existe. Isso é PT e PDT que estão juntos a vida toda no mesmo campo ideológico em nossa cidade. Qual a novidade nisso? A Frente Ampla é mais do mesmo.
Com a companheira Dorinha. 

BOM DIA - Você além de empresário de sucesso irrefutável, também gosta da política de bastidores, das costuras. Quais os partidos vcs já tem como aliados no caso de uma disputa?

Machadão: As conversas estão à mesa, mas ainda nada definido.

BOM DIA - Você lança seu nome, mas abre mão caso outro nome desponte em pesquisa do grupo de vcs? Por exemplo, o Fabrício Lopes é do seu partido e já colocou seu nome.

Machadão: Claro que sim. Política é grupo. Não tenho a pretensão de ser a única opção. Temos quadros no grupo que poderão servir à Monlevade muito bem.  

BOM DIA - Vc as vezes não tem a percepção de que o público tá muito ávido por mudanças, como aconteceu nas vitórias de Bolsonaro e Zema? Acha que isso pode acontecer em nível municipal? Vê alguns nomes novos despontando também capazes de captar esses votos ?

Machadão: Isto é um fenômeno mundial. As redes sociais e a maior participação popular na política fazem com que o cidadão busque novos horizontes. Por isso acredito que em Monlevade ocorrerá o mesmo e estamos trabalhando para oferecer à cidade uma Chapa com a renovação desejada por todos.

BOM DIA - A situação anda desgastada com essa questão do trânsito que afeta a todo mundo, com reclamações quando à conservação das ruas, cheias de buracos e outros problemas. Agora a câmara aprova um empréstimo de 3 milhões, que poderão ser usados para fazer obras e melhorar a imagem do governo. Qual a sua opinião de um empréstimo, quando se fala tanto em austeridade e diminuição do tamanho da máquina pública?

Machadão: Na questão do trânsito é necessário mais conhecimento técnico e menos palpite. Devemos buscar soluções que resolvam os problemas reais levando em conta a situação dos comerciantes e dos usuários.  Já no que tange ao empréstimo, o problema é que ele sempre acontece com uma visão meramente eleitoreira; a cidade não pode ficar à mercê do calendário eleitoral. Porque não realizar estas obras no início do governo? E digo mais, se a situação perder as eleições a dívida ficará para o próximo governo, o que poderá inviabilizar novas obras e atrapalhar muito. 

BOM DIA - O povo parece se interessar muito pela política nacional, mas parece pouco ligado na política municipal. O que fazer pra balançar as pessoas e fazê-las também se mobilizar pelas questões locais, pelo menos se informando sobre o que acontece?

Machadão: O que acontece no país é ótimo. Nunca se discutiu tanto sobre política. Temos que conscientizar a população que é no município que acontecem as mudanças que trazem impacto no dia a dia de todos. Dar transparência e acesso à comunidade faz despertar a consciência cidadã que traz beneficio a todos.

BOM DIA - Quais as cenas dos próximos capítulos? Existe a perspectiva de contratarem pesquisas em breve para obter dados atualizados para trabalhar? O que tem no horizonte?

Machadão: O calendário eleitoral tem que ser respeitado, ainda é cedo para se fazer sondagens, mas o nosso grupo está atento e junto ao povo para captar o sentimento popular.

“Deixo aqui meu abraço e uma palavra de carinho a essa cidade que me acolheu tão bem há mais de 39 anos. Monlevade me deu muito, tenho a obrigação moral e ética de compartilhar com esta cidade um pouco do meu conhecimento. Obrigado, Elgen Machado, Machadão!”

A DELICADEZA DE ISA LELES


Quando fizemos o FESTIAÇO em João Monlevade, muitos talentos despontaram, compositores e compositoras de ótimo nível( alguns ainda estão por aí fazendo música e com muita qualidade). Entre esses compositores, fiquei muito impressionado com o talento de Isa Leles. Ela compõe letras bem na linha confessional, com uma sensibilidade muito aguçada. Outro dom que ela tem é para as melodias. Compõe linhas melódicas daquelas que encantam na primeira audição,  grudam na segunda e que a gente retém por dias. Durante o tempo em que morou em Monlevade, Isa contava com o auxílio luxuoso de João e André Freitas. Fizeram coisas muito boas juntos, que já falei com ela: vale à pena divulgar também, disponibilizar pro pessoal conhecer. Esses dias a Isa me procurou e me mandou o link do spotify para conhecer o trabalho que acabara de lançar. Hoje em dia nem cabe chamar de CD...nem de EP. Acho que podemos chamar de álbum...e conceitual, com inicio, meio e fim. Quando ela me enviou o trabalho pra conhecer eu perguntei: -Isa, produziu com João e André? E ela  respondeu...não...eles são muito bons também. Mas dessa vez a produção foi do Leonardo Marques, no estúdio Ilha do Corvo, um dos maiores produtores e músicos do país. Leonardo era da Banda Diesel, que depois mudou de nome para UDORA, uma banda que foi muito aclamada pela crítica e que chegou a ter uma música tema da série MALHAÇÃO da Rede Globo. O novo trabalho da Isa é muito bonito. Ela há algum tempo me disse que tava tocando Ukelele, aquele violão pequenininho, muito usado nas músicas havaianas. E acaba sendo o ukelele o fio condutor de suas canções. São 6 belíssimas composições inéditas, em inglês e português, ora tristes, ora alegres, falando de suas aventuras e desventuras de amor. 
Vou falar rapidamente sobre as canções, mas o legal mesmo é ouvir. A primeira NINETEEN começa com chiado de vinil, som parecendo mono no inicio e depois vai abrindo. Canção vintage. A segunda YOU já tem uma levada country com belíssima melodia. Melodia que gruda e não sai mais da cabeça. FAR WAY já é um rockinho que lembra os anos 70 com ecos de Amy Winehouse. ULTIMA DOSE é a primeira canção em português. Letra muito boa, música também. Lembra canções de sua lavra mais antiga. SOFIA já é um rock mais básico. Me remeteu a melodias de Nando Reis.. CEM ANOS DE SOLIDÃO é uma linda canção confessional, inventário romântico de amores fraturados que a gente ai tentando colar pela vida à fora. Ficou curioso? Quem quiser ouvir, que procure: ISA LELES no SPOTIFY.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

NOTAS CULTURAIS



BONAPART ENTREVISTADO POR CARLOS MOREIRA

A banda BONAPART esteve no programa CARLOS MOREIRA, na Rádio Global. Foi uma entrevista muito boa onde a banda teve a oportunidade de falar sobre o momento vivido pelo Bona, sobre o sucesso na internet,  sobre os mais de 200 mil acessos no youtube, sobre a nova música e sobre projetos futuros. Estive com Carlos Moreira durante o aniversário da cidade, em que o BONAPART estava tocando. Ele se confessou fã do BONAPART e conversamos por um tempo sobre os antigos festivais. Ele me lembrou que inclusive foi jurado em festivais em que meu antigo grupo, o Verde Terra participou. Eu aproveitei para tentar sensibilizá-lo a retomar os antigos festivais de música, pois nenhum evento oportuniza mais artistas. Ele ficou de avaliar. A entrevista foi bem legal e a turma gravou e deve disponibilizar em breve para os fãs.

SHINE CRAZY VAI TRAZER O CREEDENCE COVER

No dia 31 de agosto o SHINE tá trazendo a maior banda cover do CREEDENCE do Brasil, o CREEDENCE COVER de Belo Horizonte, do meu amigo Ruy Montenegro e cia. São tantos hits dessa banda incrível que a gente nem se dá conta.

QUANDO MAIS FESTIVAIS MELHOR

Os Festivais são vitrines abertas, abrem espaços para mais artistas, configuram cenas. Seria muito legal por exemplo um festival com bandas de São Gonçalo, Barão de Cocais, João Monlevade, Alvinópolis, Rio Piracicaba, Dom Silvério, que sei que tem ótimas bandas de rock. Se tivesse um sítio bacana disponível faríamos um woodstock do mediopira...quem sabe um novo ROCK PIRA?

FESTIVAL DE BLUES EM JOÃO MONLEVADE

Será que João Monlevade e região gostam de blues? Por enquanto pesquisas já estão em curso e estamos conversando com artistas e levantando informações. Ah...blues também combina com cervejas artesanais. Em breve mais informações aqui.

FESTIVAL MARMOTAS

Carla Lisboa e a turma do 7 faces começam a divulgar o já tradicional FESTIVAL MARMOTAS de arte integradas. Muitos artistas independentes, cultura alternativa com essa turma que persiste e faz a diferença.

ARTE NO FLORESTA

Outro projeto bacana que merece ser a cada dia mais prestigiado. O FLORESTA, antigo Caça e Pesca é um clube maravilhoso, bucólico, uma área de respiro da cidade. Agora, povoado por pessoas de alma leve que tem a arte no sangue. Vai ter show com Lena Dias e muitas coisas legais. Tá valendo muito à pena

XX Piquenique Acordar Cultural | 7 ANOS


E no dia 15 de setembro também vai ter o 20º Piquenique Acordar Cultural, uma idéia muito bacana, deliciosa mesmo.

Dois eventos com similaridades no mesmo dia...

O ideal seria juntarem forças, mas são grupos diferentes promovendo.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

ENTREVISTA COM ZÉ RONALDO DO SHINE CRAZY


O CENÁRIOS dessa vez foi conversar com o dono de um dos espaços mais bem sucedidos da região, o Zé Ronaldo do Shine Crazy Rock Bar,  um camarada que tem feito a diferença com esse bar que tornou-se uma referência em todo o médiopiracicaba, um espaço temático totalmente voltado para o estilo mais popular do planeta que é o bom e velho rock and roll. Mas vamos à entrevista...

CENÁRIOS: O Shine tornou-se um dos espaços culturais mais ativos e bem sucedidos da região. Qual o segredo desse sucesso?

ZÉ RONALDO: Não tem segredo. É trabalho e amor pelo que fazemos. Temos uma equipe muito boa, minhas filhas me ajudam e os artistas também adotaram o Shine e ajudam a fazer a sua fama.

CENÁRIO: Mas como é que vc conseguiu isso? Transformar um local distante do centro num lugar frequentado e que já virou um point regional?

ZÉ RONALDO: Nem me fale. Não foi fácil. Fomos no ritmo do mineirinho. Melhorando aos poucos. No inicio não tinha nem rua direito. Mas hoje o shine tá bem bacana, em condições de receber as pessoas com conforto. E temos a filosofia de melhorar  sempre.

CENÁRIOS: Vocês trazem atrações de diversas partes do Brasil. Como conseguem isso?

ZÉ RONALDO: Pois é. No início a gente tinha de correr atrás. Hoje em dia as próprias bandas nos procuram. Temos agenda cheia até abril de 2020. E vc não imagina o público. Aparece gente de todas as partes do Brasil e até do exterior.

CENÁRIOS: Mas trazendo tantas atrações de fora? Não tem espaço pras atrações de João Monlevade e da Região?

ZÉ RONALDO; O que mais temos é artistas da região. De Monlevade temos muitas bandas boas. Tem o Dizarm, que já tocou algumas vezes. Tem o BONAPART que tocou esses dias, tem o Jader, tem o Lakinho e Lena Dias, tem o Impala,  Daniel Bahia, Brunão, tem o Infocus que vai tocar lá. Tem outros como Rogério e a Banda di rock que ainda falta tocar, mas no  geral faço questão de todo mundo tocando lá. Da região tem o Neanderthal de São Gonçalo que é muito boa. A casa está aberta...

CENÁRIOS: Mas vcs privilegiam o Cover né?

ZÉ RONALDO - Não é a casa, mas o público que prefere bandas que tocam músicas conhecidas. Mas quando a banda tem músicas próprias mas leva público, tudo bem. O BONAPART tocou lá esses dias e foi lançar sua música nova. Importante é a banda agradar a platéia.

CENÁRIOS: Não acha que falta mais espaços para o rock e para a arte na região?

ZÉ RONALDO - Tanto eu acho que falta que criamos o SHINE pra suprir essa lacuna. Acho que falta sim. O povo precisa de arte e cultura. Eu tenho algumas ideias. Quem sabe mais pra frente?

CENÁRIOS: Essas ideias passam por uma candidatura política? Já pensou nisso?

ZÉ RONALDO: - Pois é. As pessoas vivem me falando isso, que eu deveria me candidatar e tudo, Vamos ver. Se o pessoal da música vier comigo, quem sabe. Rs. Através da política dá pra gente viabilizar muita coisa boa. Eu também sou da área da saúde, o que pode ajudar. É uma questão a considerar.

CENÁRIOS:  E quem quiser tocar no shine ou entrar em contato com vc, tem de fazer o que? Deixe os contatos aí pro pessoal...

Nossos contatos: 98507 6710 - 3852 8284. facebook - https://www.facebook.com/Shinecrazyrockbar/


Família Shine

ENTREVISTA COM FABRÍCIO LOPES


O entrevistado no Espaço Democrático essa semana é Fabrício Lopes. Seu nome também vem sendo muito citado como possível candidato a prefeito. Conhecido pelo perfil conciliador, tido como honesto e ponderado,Fabrício se apresenta como alternativa do MDB, partido que busca recuperar um protagonismo maior na cidade.

BOM DIA -  O que vc sonha para João Monlevade? O que vc acha que a cidade precisa para dar um salto de qualidade e desenvolvimento?

Fabrício Lopes - Precisa da união de todos em torno do desenvolvimento e progresso do Município. Queremos uma cidade modernizada, competitiva, com crescente pólo siderúrgico e pólo estudantil e com parceria público privada ativa. Local onde se incentiva e valoriza a mão de obra local,com transporte público organizado e eficiente, onde as “disputas” políticas sejam apenas no período eleitoral. Aquela cidade onde se valoriza o comércio local, gere empregos, diversão e educação de boa qualidade para crianças e jovens.  Um município onde a saúde seja tratada comoprioridade e a terceira idade se sinta valorizada e respeitada. Umacidade mais alegre, colorida, hospitaleira e humanizada.Uma cidade onde meu filho e o filho de todas as famílias possam dizer sorrindo: Eu amo esta cidade, sinto orgulho de viver aqui!

BOM DIA -  Vc teve oportunidades de ouro de observar a cidade de dentro, principalmente quando foi secretário de obras. Conhece as dores da cidade.  Quais seriam as suas prioridades assim que assumisse? 

Fabrício Lopes - Primeira coisa:assumir uma postura de servidor do povo, aquele que administra a cidade com humildade e honradez. Ter uma postura firme e ágil, moderna, de ouvir muito, observar bastante. Pretendo delegar funções, acompanhar, cobrar, avaliar constantemente e mudar se necessário. Pretendo manter um canal permanente de diálogo com o poder legislativo, poder judiciário, a população, os servidores, a iniciativa privada, a sociedade civil organizada e os empresários. Fortalecer os laços de parceria com CDL, ACIMON e ARCELOR. Escolher e valorizar os colaboradores por eficiência, produtividade e meritocracia. Desejo buscar parceria, tanto no setor público, quanto no setor privado, para a resolutividade das demandas.Enfim, agregar forças políticas na busca de verbas estaduais e federais para a melhoria da cidade. Para mim é muito importante o respeito. Procurorespeitar as pessoas para ser respeitado. Ser sincero e transparente em minhas ações e em meus relacionamentos com as pessoas.

BOM DIA -  Vc integrou o governo Prandini. Depois passou pelos governos Teófilo e hoje está no governo Simone. Qual o segredo de se relacionar tão bem dentro dos grupos políticos, sem ter passado por nenhum atrito ou constrangimento esses anos todos?

Fabrício Lopes - Realmente, eu agradeço a Deus a oportunidade de ter sido Secretário de Obras no governo de Gustavo Prandini e posteriormente, do Prefeito Teófilo Torres e de ter construído com os dois uma amizade verdadeira que perdura até hoje. Trabalhei muito, aprendi com os servidores, adquiri boa experiência e tenho uma visão de administração municipal, da máquina pública, dos problemas existentes, das demandas a serem resolvidas.Estou me lembrando também que tive a oportunidade de ter sido Vereador e hoje vice-prefeito.Tudo isto me credencia a colocar meu nome como pré-candidatoa prefeito nas próximas eleições.

BOM DIA -  Como vc se definiria politicamente? Direita? Centro-direita? Centro-esquerda ou esquerda mesmo?
Um homem bem sucedido tem sempre uma mulher do lado

Fabrício Lopes - No meu entendimento, a melhor postura é a do não radicalismo. O político tem que enfrentar os desafios que lhe são apresentados com serenidade, sempre aberto a novas opiniões, a ouvir mais do que falar, dialogando sempre, e nunca achar que é o dono da verdade. Nem direita e nem esquerda. Mas a favor do que for o correto, do viável e o bem comum.

BOM DIA -  O seu partido, o PMDB, há muitos anos não tem supremacia em João Monlevade, se limitando a apoiar os grupos majoritários. Vc acha que o partido agora tem força e estrutura suficientes para alavancar uma candidatura?

Fabrício Lopes - Com certeza temos força e estrutura suficientes para defendermos uma candidatura para prefeito. E, mais ainda, temos recebido muitas manifestações de apoio. O partido MDB construiu uma história política /administrativa de relevância em Monlevade. Desde a época dos saudosos Prefeitos do MDB, Germim Loureiro e Antônio Gonçalves, sem esquecer o importante trabalho de Conceição Winter e José Nelson Fagundes enquanto Vice-Prefeitos pelo MDB, a atuação do partido na cidade merece destaque.  Não só pelo número de obras realizadas, como também pela postura de honradez e dignidade no trato com o dinheiro público, e também pelo respeito, diálogo, valorização e incentivo ao funcionalismo público municipal.

BOM DIA -  Você integra um governo hoje. O fato de lançar uma candidatura, significa que discorda do governo atual? O que vc faria diferente? E o que acha que está indo bem?

Vice prefeito 
Fabrício Lopes - Sim. Sou vice - prefeito com muita honra até o término do mandato e esta será minha postura. Tenho este compromisso até 31 de dezembro de 2020.  O fato de eu lançar minha pré- candidatura, como prefeito, não quer dizerque haja qualquer divergência ou rusga entre a Prefeita Simone e eu. Isso indica que temos independência e autonomia, baseadas no respeito e consideração, para traçar nossos planos pessoais futuros.Contudo, se caminharmos em opções diferentes, tenho certeza de que o faremos com muita maturidade política. É natural: ela é filiada ao PSDB e eu ao MDB. Meu partido entende que está no momento histórico de lançar um candidato a prefeito. E eu coloquei meu nome à disposição do partido como também outros assim o fizeram.
Por uma questão de ética, não gostaria de falar o que eu faria diferente, mas em alguns momentos, nossos pensamentos se divergem. Hoje ela é a prefeita e eu sou o vice. Tenho respeito e admiração pela pessoa dela. Ela é a mandatária das ações de governo e assim eu a respeito. A prefeita Simone Moreira tem se esforçado, junto ao secretariado e demais funcionários, em fazer uma administração muito séria, de muito trabalho, mantendo em dia a folha de pagamento dos servidores e múltiplos fornecedores, na época de crise financeira grave, em que poucos municípios estão na mesma situação.

BOM DIA -  Você continua tendo bom relacionamento com o grupo dos Torres e dos Moreira, mas parece se relacionar bem com pessoas da esquerda também. Vc se considera um moderado? 
Com o ex prefeito Antonio Gonçalves
Fabrício Lopes - Sim. Sou um moderado, conhecedor da máquina pública e tenho posições firmes. Realmente tenho ótimo relacionamento com os diversos grupos e atores políticos em Monlevade e região. Valorizo e respeito as pessoas e os diversos grupos políticos naquilo que cada um tem de melhor a oferecer para o crescimento de Monlevade. É uma característica minha bem pessoal. Tenho amigos dentro de cada legenda partidária e me sinto bem e feliz em valorizar as pessoas pelo que são e não pela opção partidária e ou cargo que ocupam. Sei o quanto Germim Loureiro, Antônio Gonçalves, Lúcio Flávio, Leonardo Diniz, Laércio Ribeiro, Carlos Moreira, Gustavo Prandini, Teófilo Torres, e atualmente a Prefeita Simone Moreira, cada um a sua maneira, contribuiu para nossa cidade.

BOM DIA -  O que vc pensa sobre desenvolvimento econômico e sobre a dependência da cidade com a siderúrgica. Existem alternativas viáveis? O que pensa sobre o distrito industrial?

Fabrício Lopes - Monlevade é privilegiada com a usina que tem. Ao longo de nossa história foi sempre muito importante a presença da usina no desenvolvimento da cidade. Aqui é produzido o aço que o mundo inteiro cobiça, respeita e valoriza. Isso é fruto de dedicação, estudo e muita competência profissional daqueles que trabalham na ARCELOR MITTAL. É motivo de orgulho para todos nós.
O poder público sempre teve a usina como uma grande parceira para o desenvolvimento de Monlevade, quer seja econômico, cultural, na área da assistência social, educação, no esporte e lazer. Vejo com muita simpatia e respeito a atuação da ARCELOR junto a Prefeitura Municipal, independente de partido que esteja governando a cidade ela sempre esteve receptiva às demandas que lhe foram apresentadas e espero que esse laço de parceria se fortaleça cada vez mais.
Existem diversas alternativas viáveis para o futuro. O distrito industrial se configura como importante caminho para o desenvolvimento. A duplicação da 381 é uma necessidade para nosso desenvolvimento. E a união de forças com os empresários, representados pela ACIMON e CDL, levarão a mais desenvolvimento.

BOM DIA -  Sobre esportes, não acha um desperdício o Estádio Louis Ench com pouquíssimas atividades esportivas? Não falta estímulo ao esporte?

Fabrício Lopes - O Estádio Louis Ensch precisa ter um protagonismo maior nesta cidade. Mas para isso é preciso que o orçamento municipal destine maiores verbas para o esporte. Principalmente porque nossos jovens precisam voltar seus interesses para o esporte e o lazer. Precisamos oferecer mais oportunidades esportivas para nossa juventude. É do conhecimento de todos o número de crimes, assassinatos, queima de arquivo entre jovens, como também é assustador o envolvimento com drogas. O esporte precisa ser a melhor opção para a nossa juventude.

BOM DIA -  Na área da saúde, o que vc faria diferente? O PA é um problema há anos, assim como a afluência de pacientes das cidades próximas. Como lidar com o problema?

Fabrício Lopes - Um dos pontos cruciais de nossa área da saúde é a grande demanda vinda de municípios vizinhos. Já é significativo o valor que o município destina ao Hospital Margarida, mais de seiscentos mil reais por mês. Entretanto, precisa haver maior conscientização de todos os prefeitos para que a conta seja rateada entre todos os municípios e que não fique na responsabilidade de nossa Prefeitura. Tem-se que aprofundar o diálogo e a parceria com os prefeitos dos municípios vizinhos até na busca de recursos financeiros, nas esferas estaduais e federais para resolver esta questão tão complexa.

BOM DIA -  Na questão da mobilidade urbana. Houve um esforço recente no sentido de racionalizar o trânsito no centro comercial, mas que acabou gerando transtorno. O que acha que precisa ser feito? E sobre a linha azul? Não foi um bom projeto que foi praticamente cancelado?

Fabrício Lopes - O número de carros em Monlevade tem crescido muito. Em função disso, o trânsito é um desafio para o administrador municipal, pois o crescimento da cidade foi muito maior do que planejaram no passado. Dessa forma, a presença de um estudo mais técnico, mais aprofundado do tema, respeitando inclusive a vontade do cidadão, levará a questão a um final de mais êxito.
Quanto a Linha Azul, houve sim um esforço para melhorar o trânsito no centro da cidade. Sem dúvida, foi um bom projeto, assim como a proibição do estacionamento no trecho da Avenida Wilson Alvarenga contribuiu para a melhor fluidez do transito.

BOM DIA -  A cidade sofre todos os anos com enchentes. Todo verão o centro comercial vira um rio caudaloso e quase dá pra andar de barco. Não acha que tá faltando um estudo sério pra tentar minorar o problema?

Fabrício Lopes - As enchentes estão sempre nos deixando perplexos com a força cada vez mais devastadora das águas. Nosso centro comercial não agüenta mais tamanha preocupação e prejuízos humanos e financeiros. Não é uma ação para amadores e achismos. É preciso que sejam concentrados esforços para que se encontre, através de estudos técnicos e robusto planejamento, uma solução a curto, médio e longo prazo.

BOM DIA -  Na área cultural, não sente que existem muitos talentos e poucas vitrines? Não daria pra fazer mais pelos artistas locais?

Fabrício Lopes - Realmente nossa cidade é privilegiada com a presença de tantos talentos. São diversas áreas que precisam receber maiores oportunidades e apoio. O primeiro passo é estar com eles, ouvir, traçar metas e estratégias. Planejar junto aos atores da cultura, da arte, do esporte e do lazer.  Ouvir os artistas, os artesãos, os músicos, os escritores, os desportistas, os congadeiros, os cantores, os dançarinos. Enfim, todas as categorias ligadas a arte e cultura em suas demandas e junto com eles traçar um plano de ação que seja executável, real, transparente e criativo. O gestor municipal precisa estar junto, apoiando, valorizando e mostrando sempre os caminhos.


Fabrício Lopes - Sim, sou sempre otimista. O Brasil está vivendo um novo momento. A lição de muitos erros cometidos por diversas ações equivocadas de governantes será a mola propulsora para que a classe política se avalie e tenha posturas mais honestas e alinhadas às necessidades da população. O Brasil tem jeito,Minas tem jeito e João Monlevade tem jeito, é cada um de nós fazendo a sua parte, o futuro será de maior progresso e igualdade social.

sábado, 10 de agosto de 2019

O ROCK FORTE DA BANDA NEANDERTHAL


O CENÁRIOS vem há algum tempo conversando com as bandas e artistas do Médio Piracicaba. É impressionante a vitalidade da cena.. Dessa vez fomos conversar com o pessoal da banda NEANDERTHAL, que é de São Gonçalo do Rio Abaixo e vem se apresentando com muitos elogios por onde passa, todos reconhecidos como ótimos músicos, muito profissionais. O Neanderthal é uma verdadeira aula de rock. Os caras tocam rock nacional e internacional e também tem autorais na gaveta. Mas vamos à entrevista.

1) Como os músicos se conheceram?

*Na primeira geração da banda, os músicos já se conheciam desde a infância. Quanto a formar uma banda, decidimos numa feira cultural do colégio. Na época estávamos no ginásio, numa crescente das bandas de ROCK no final dos anos 90. Na segunda geração da banda que foi reformulada aos poucos, recomeçamos com o guitarrista e o baterista que tocaram em outras bandas desde 2002. Assim, se juntaram ao baixista em 2011 e formaram um Power Trio resgatando num estilo mais Hard Rock as raízes da banda. Daí em diante foi aprimoramento e dedicação para uma formação com 5 integrantes. Como curiosidade, temos que a entrada do vocalista aconteceu através de um concurso pelo Facebook.

2) Os músicos são de quais cidades?

*Apenas o vocalista é de Ipatinga. Os demais são de  São Gonçalo do Rio Abaixo.

3) Nomes
João Henrique - vocal
Plínio - baixo
Diego - teclados e sax
Licurgo - guitarra
Leonardo - bateria

4) Influências musicais

Nacional - Tianastacia, O Rappa, Barão Vermelho, Charlie Brown Jr. Internacional - Pink Floyd, Sabbath, METALLICA, Zeppelin, Purple, Iron Maiden

5) Diferencial da banda


Nossa principal premissa é a valorização do Rock na sua plenitude e o diferencial da banda está em seu repertório, escolhido criteriosamente, além da fidelidade aos arranjos originais. O nosso repertório preza pela originalidade dos timbres e passagens musicais na íntegra, sejam nas versões de estúdio ou ao vivo. Temos, com isso, o objetivo de proporcionar ao nosso público a experiência mais fiel possível ao ouvir nossas interpretações dos grandes clássicos sagrados do rock. O que é hard é hard, o que é feeling é feeling, e isso é o termômetro para com nosso público . Cascateando isso temos valores fortes na banda:
*Rock and Roll na veia, *Palavra aberta entre os músicos;
*Respeito aos gostos variados de cada um; *Gostar do que fazemos

6) Porquê do nome?

No início da adolescência dos integrantes, um dos colegas da banda zoava o guitarrista pois ele ficava com o pescoço curvado pra frente na hora de tocar guitarra igual ao homem das cavernas... Daí saiu NEANDERTHAL do nada rsrsr ficou o nome desde então. Atualmente acrencentamos o  HardRock no nome ficando “NeanderthalHardRock”. 

7) Covers ou Autoral?

Tocamos cover basicamente. Iniciamos em 2016 um projeto pra gravar algumas músicas nossas mas paramos por falta de preparação e tempo. Além de tocar, todos temos outras trabalhos.

8) Acha que o Rock velho ficou velho? Garotos procuraram aprender e a tocar Rock?

Apesar do Rock nunca ter tido grande visibilidade, o que vejo é que ele está ofuscado pela astúcia de alguns escritórios musicais no Brasil que só mantém o gênero Pop/Sertanejo para as massas. Contudo, muitas bandas surgem a toda hora. Porém, só aparecem no mercado mais alternativo.

9) Cenário no Médio Piracicaba

Vemos um cenário limitado pois nos eventos públicos há muito pouco ou quase nenhum intercâmbio cultural entre as cidades e suas bandas de rock. Há também como reflexo do fato anterior, uma desaprovação para eventos de rock. Na sua grande maioria são eventos privados e privativos.

10) O que falta no Cenário do médio Piracicaba

* Tem ocorrido de alguns empresários quererem produzir bandas de rock. Às vezes não tem alinhamento dos mesmos quanto ao dia em que ocorrer em algum lugar não ocorrer no outro, o que acaba por  diluir o público e enfraquecer o movimento. Temos raras casas que tem oferecido exclusivamente o Rock. Por isso, esse alinhamento é de fundamental importância. Um outro ponto que poderia ser levado em consideração seria a criação de circuitos como os que ocorrem nos grandes centros envolvendo as bandas de ROCK do Médio Piracicaba.

11) Sede da banda

São Gonçalo do Rio Abaixo

12) Famílias: 

São Gonçalo é uma cidade que transpira música! Praticamente em toda casa há alguém que toca algum instrumento. Na Neanderthal, além dos irmãos Licurgo e Plínio, respectivamente guitarrista e baixista, ambos da Família Rodrigues, há também o tecladista Diego, cuja família Santos está há mais de 20 anos a frente da Banda Santa Cecília, sendo o próprio Diego regente da banda há 6 anos.

13) Contatos
Zap: 31 99176-2851 ou 31 99219-7232


14) Para o futuro....

Gravar as músicas que estão engavetadas.