sábado, 11 de janeiro de 2025

BLADE RUNNER, UM FILME PROFÉTICO

Falo do BLADE RUNNER mais antigo, não do atual 2049, que foi um arremedo. Os grandes escritores de ficção científica foram profetas. Embora que as profecias tem uma dosagem de misticismo. Então, melhor encararmos como predições mesmo, tendências ou TRENDS. Claro que são histórias imaginadas, romanceadas, mas é impossível dissociar. Pois bem. BLADE RUNNER é um filme que nos remete a algo que pode acontecer num futuro próximo. Estamos prestes a alcançar o AGI, a autonomia das máquinas. A partir desse ponto, pode ser que as próprias máquinas resolvam construir organismos mais sofisticados, talvez com aspecto humano como no caso do BLADE RUNNER. Uma vez vivos e operantes, podem no futuro conviver conosco, no dia a dia, ombro a ombro nas ruas, até em nossas casas, com boas doses de humanismo. Parece ser uma lógica as criaturas emularem os criadores. No filme de Ridley Scott a partir do Romance de Philip K. Dick, no futuro haverão andróides tão parecidos com os seres humanos, que fica difícil identificar quem é humano e quem é Android. E como é identificada uma conspiração das máquinas, os Androids começam a ser caçados e exterminados. É um filme fantástico, seguramente um dos melhores qe impactantes que já assisti. Pois bem. A gente começa a ver robôs humanóides sendo fabricados pela empresa de Elon Musk e também na China. Seus fabricantes prometem que esses robôs vão fazer de tudo. Desde trabalhos domésticos simples como limpar, arrumar cozinha e cozinhar até serviços de pedreiro ou carpintaria. Para diversas finalidades. Até amantes virtuais são anunciados. Musk prevê que nos próximos anos esses “assistentes robóticos” serão comuns como qualquer ferramenta e equipados com IA. Desenvolverão autonomia. Saberão exatamente o que fazer e executarão tarefas sem serem demandados. Por responsabilidade deduzida. Só que esses robozinhos ainda estão longe de se parecerem realmente com seres humanos. São caricaturas. Mas imagino que ganharão sofisticações no design e nas funcionalidades, se aproximando a cada dia do design humano, que não conseguirmos diferenciar quem é humano ou quem é robot. Como no filme BLADE RUNNER. para exploração espacial por exemplo, poderão ser enviados andróides, que não precisam respirar nem se alimentar, mas se recarregar. E já tem gente imaginando a imortalidade. A pessoa que estiver próxima de morrer, transfere sua consciência para um androide e continua vivendo num corpo cyber. O problema é que todo animal escravizado é submetido pela força. Mas o escravizado sempre almeja liberdade e vingança. É assim para quase tudo que vive. Mas será que podemos chamar a IA de VIDA? Será? Enquanto a gente pensa, vou deixar para vocês uma música de uma da REPÚBLICA DOS ANJOS chamada BLADE RUNNER que filosofava a respeito. Vejam se gostam. https://www.palcomp3.com.br/republicadosanjosold/blade-runner/