
Viajar pela 381 é uma roleta russa. Entramos nos carros e não sabemos se sairemos vivos do outro lado. Não estou sendo fatalista. Fatalista é a 381. A cada vez que minha esposa e filha seguem de ônibus, fico marcando o tempo no relógio. Muitas vezes o celular fica sem sinal e entro em parafuso. Um alívio grande quando o telefone toca e elas me comunicam que chegarem ilesas. No entanto, sempre me relatam que passaram por um , dois, três acidentes pela estrada. Poucas vezes viajei pela BR sem encontrar algum tipo de acidente. Mas sinceramente, não consigo encontrar uma explicação para tamanho desleixo com uma rodovia tão fundamental, não apenas para as vidas humanas, mas para o transporte da pujança econômica de uma das regiões mais ricas do país. Agora, pelas noticias que chegam, parece que vão adiar novamente o projeto. Quer dizer: na hora da eleição, todos tocaram no assunto, mas de forma meio despistada. Tudo bem que a Dilma ainda nem assumiu, mas já estou ficando com medo de melar de novo. Trata-se interrogações monumentais e peço que alguém responda se for capaz:
Por que as autoridades se negam a resolver o problema da 381 e evitam até mesmo falar sobre o assunto?
Qual é o mistério da 381?
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