sexta-feira, 28 de junho de 2019

MULTI MARCELO MOURAH

Esporte, lazer, beleza e marketing é com ele mesmo.

O Entrevistado do CENÁRIOS dessa semana é o promoter Marcelo Mourah, um sujeito que que bate um bolão seja no esporte, seja na arte, seja no mundo da beleza. Mas vamos à entrevista...

CENÁRIOS -  Marcelo, vc é um cara multitarefas, que dá conta de diversos ofícios. Qual vc considera ser o seu principal dom?

Marcelo Mourah - Nao sei exatamente um dom, porém ser solícito e estar em condições para poder ajudar a quem precisa de um apoio e ou ajuda sendo essa direta ou indiretamente pode ser o ponto forte. Tenho amigos e pessoas que sempre se unem para ajudar em alguma causa e é esse sentimento que move a mim e a eles também. Fico feliz quando posso ajudar

Nessa terra de gigantes...
CENÁRIOS -  Uma coisa que se percebe em seu trabalho é que vc é muito fã das formas humanas...e é professor de Educação física. Acredita no esporte como a maneira mais apropriada de se moldar o corpo?

Marcelo Mourah - Sou graduado em Educação Física ( Unileste/PUC) e CREF/AR4. E esse cuidado e associação de um corpo saudável esta aliado a uma mente também sã. E no caso de modelos e ou atletas essa ótica está aliada em formas e pontos distintos que fazem a diferença para uma boa evolução.

Sempre bem acompanhado...
CENÁRIOS -  Vc também é manager da L' Oficce. Como é esse trabalho com modelos? Vc seleciona os belos e belas para compor os catálogos da agencia?

Marcelo Mourah - Sou Diretor da L'Office Escola Modelo e Manequim responsável por ministrar um curso que durante seus 28 anos de existência já encaminhou muitos new faces ( novos rostos) para diversas agências de modelos no eixo BH/São Paulo. Modelos como Cristiano Loureiro e Bárbara Rocha (Menina Fantástica) estão na minha lista de orgulho e modelando até hoje.

CENÁRIOS -  O que vc proporciona para essas pessoas selecionadas? Ganham prêmios? Participam de comerciais?

Marcelo Mourah - Há uma linha tênue entre Escola de modelos e agências. Uma prepara o chamado New Face e a outra cuida da carreira do modelo. Comerciais, ensaios fotográficos etc fszem parte do mundo da Agência e não da Escola. Esta promove os cursos e concursos para descobrir novos talentos e prepará-los para serem agenciados.

CENÁRIOS -  Vc é a favor das plásticas e dos regimes radicais para garantir a silhueta considerada ideal para as modelos ou é mais geração saúde e o professor de educação física fala mais alto nessa hora?

Sorrindo pra vida.
Marcelo Mourah - A favor eu nunca fui. Adquiri com o tempo uma experiência em selecionar as modelos para cada tipo de agência. Plásticas e correções estão mais atribuídas às misses, mas posso garantir que nenhuma candidata por mim coordenada tenha realizado algum tipo de correção seja ela estética e ou corporal.

CENÁRIOS -  Vc também tem uma sensibilidade artística aguçada e também trabalha co produção. Vc trabalha atualmente com a produção visual de algum artista? Acha que as bandas de Monlevade tem visual bacana ou podem melhorar bastante? O que recomenda pra galera?

Marcelo Mourah - É uma área fascinante e eu gosto muito desse nicho. Anteriormente eu vinha trabalhando com Dayvid & Christiano e a extinta dupla Ryan e Gilvan, tempos muito bons e ambos evoluiram muito no figurino e fotografias. Atualmente cuido da imagem de diversas clientes na cidade e dentre elas a Fisoterapeuta e 2° Colocada no Budy Beauty Mineiro Mel Guimarães. Os demais estao em franca ascensão, mas devo deixar claro que hoje em dia a grande maioria não solicita o serviço de "Coach", preferem errar e fazer sozinhos e assim não valorizam o trabalho do mesmo. Eu acho que eles ainda não sabem a importância desse trabalho.

CENÁRIOS -  Vc também monta equipes de promoção e trabalha com eventos e cerimoniais. Como é esse trabalho?

Marcelo Mourah - Esse é uma verdadeira paixão. Em monlevade existem uma infinidade de bons profissionais. Porém de formação precisa e certificada eu desconheço. Equipes de promoções executam serviços dentro de um parâmetro e uma logística que atenda a real necessidade do cliente. Geralmente são meninos e ou meninas que colocam em prática os ensinamentos das aulas de desinibição (disciplina de teatro) e de relações públicas, atletas de voleibol que hora são patrocinados pelos meus amigos e comerciantes que contratam os serviços. Promovo assim a responsabilidade social e dou o retorno aos clientes sobre o que eles podem fazer ao incentivar esse tipo de promoção.

CENÁRIOS -  Com tantos oficios, Marcelo Mourah já está rico? Tem dinheiro pra emprestar? 

Marcelo Mourah - Digamos que eu ainda não posso me mudar para uma Ilha deserta.

CENÁRIOS -  Artisticamente o que vc acha que tá faltando em Monlevade ou pra vc tá tudo funcionando bem?

Marcelo Mourah - Falta muita coisa, mas muito mesmo. Temos , poetas, músicos, artistas plásticos e nenhuma exposição ou um Centro Cultural descente. A Casa de Cultura tem feito um notável trabalho em algumas áreas com bons cursos, mas nao temos muito o que comemorar. Ressalto o bom trabalho do Daniel Bahia que multiplica talentos pela cidade. Além de um Centro Cultural seria essencial um cinema e uma Cia de Teatro, vejo o trabalho de Carla Lisboa e lhe falta um espaço para dar voz a sétima arte.

CENÁRIOS -  Quais os planos para o futuro? O que vc ainda não realizou e tem uma vontade danada de fazer?

Marcelo Mourah - O futuro a Deus pertence. Mas gostaria de ter uma quadra bem mais iluminada e segura para poder continuar dando os treinos de voleibol pois a modalidade esta crescendo a cada dia. O meu outro sonho é poder realizar a cada semestre campeonatos de voleibol e um grande desfile como anteriormente existia o Garota Comércio e o Garoto e Garota AMEPI.

CENÁRIOS -  Quem quiser contratar os trabalhos do Marcelo Mourah tem de entrar em contato por quais canais ( zap. insta, face, etc...)
Marcelo Mourah - Hoje em dia o mundo está mega conectado e através das redes sociais @marcellomourah e ou meu whatsapp 973566952. 

sábado, 15 de junho de 2019

OLHAR CULTURAL SOBRE MONLEVADE


FESTIVAL DE INVERNO DA UFOP VEIO PRA FICAR

Começou de forma tímida, mas foi ganhando corpo e esse ano parece que vai ser bem bacana. A organização está fazendo questão de convidar os artistas locais e isso é ótimo. É importante esse intercâmbio entre a universidade e a cidade, como forma de aproximação  e convivência harmoniosa. Tomara que levem os artistas da cidade para tocar nos outros campus também. Parabéns a UFOP pela iniciativa.


CAVALGADA EM MONLEVADE

Segundo informações propagadas ( não sei se oficiais), a prefeitura vai investir 200 mil reais na cavalgada desse ano. Parte do público sempre torceu o nariz e critica o fato da cidade ser mais urbana, não ter áreas rurais e mesmo assim disponibilizar tanto dinheiro para eventos do clube do cavalo. Mas são exatamente os eventos sertanejos que atraem mais público, matam a fome de festas do povão e garantem mais dividendos políticos. 

EXPEDIÇÃO PELA VIDA DO RIO PIRACICABA

Não molhei meus pés na água, mas os olhos ficaram marejados a cada vídeo que chegava dos barcos chegando às comunidades e a música que fiz sendo executada. principalmente por crianças. Imagino a riqueza do material colhido, científico, fotográfico, videográfico e textual também, pois tinha a presença doThobias , que além de escrever muito bem, tem um olhar poético sobre o mundo. Agradeço ao Dindão pela oportunidade de integrar o projeto ambiental mais arrojado das últimas décadas na região. Parabéns às cidades e aos secretários de meio ambiente . Agora é esperarmos os resultados. Sugiro uma exposição fotográfica e ciclo de palestras à respeito.

ESQUERDA SEM MÍDIA ESCRITA?

Com a nova direção de Thiago Moreira, o jornal BOM DIA aproximou-se do governo e deixou de ter um viés oposicionista. Com isso a esquerda ficou sem mídia escrita. O Jornal A Notícia tem tido uma atitude crítica, mas está longe de ser de esquerda. Vamos ver se a esquerda vai tirar algum coelho da cartola.

LITERATURA

Fazem falta eventos literários em Monlevade e região. Poetas e escritores tem e muitos. Só lembrando alguns nomes: Maria Mari, Erivelton Braz, Luiz Ernesto, Wir Caetano, Afonso Jr, Jairo Martins, Geraldo Eustáquio Ferreira( Prof Dadinho), nomes que me lembrei de relance. Tem os que tem livros publicados e os que desejam publicar. Bem que a Casa de Cultura poderia pensar em alguma coisa. Quem sabe criar uma bienal literária? Poderiam ser convidados escritores de outras cidades, debater a situação da literatura em tempos virtuais, as memórias, o papel da poesia num mundo tão pragmático e midiático. 

O TRISTE FIM DA ESCOLA DE SANTANA

Antigamente quando a gente saia de Alvinópolis para ir até João Monlevade, passávamos pelo Jacui e pela parte histórica. Eu ficava fascinado com o gigantismo da usina, com aquelas chamas azuis que pareciam de filme, mas  quando olhava pra baixo  ficava admirado também com um prédio bonito, que parecia coisa do Niemeyer. Arquitetura arrojada, futurista, formas limpas. Eis que o moderno virou ruína. O prédio está abandonado. Não sei qual a jurisdição, se compete ao estado, à união, ao município. Sei que está lamentavelmente abandonado. Quem mora nas cidades são os munícipes. Será que as pessoas realmente não ligam, que o lugar das memórias hoje é a tal de nuvem? É só salvar as fotos na net e tá tudo certo?

SHINE CRAZY ROCK SHOW

Bar temático do meu amigo Zé Ronaldo, reduto mor do rock do médio piracicaba e de algumas milhas ao sul, norte, leste e oeste. Quem frequenta o Shine tem aulas de rock, com bandas covers das bandas master planetárias. Legal que o Shine também tá se abrindo pros trabalhos autorais. Lembrei aqui uma música de uma banda dos 70 - casa das máquinas. " Essa é a casa do tal rock and roll...". 

quinta-feira, 6 de junho de 2019

THIAGO MARTINO, SANGUE NOVO NA ALTERNATIVA


O Cenários dessa semana foi conversar com THIAGO MARTINO, novo diretor da Rádio Alternativa 1 FM. Thiago chegou na Alternativa disposto a fazer revoluções e não está pra brincadeira. Já chegou chegando, fez uma série de mudanças na rádio ( para melhor), inaugurou estúdio novo e...bom, vamos à entrevista né?

CENÁRIOS - Thiago, vc está encarando o desafio de assumir a direção de uma instituição que tem história. São 30 anos de uma rádio escola, que formou grandes profissionais, que teve muita gente boa ajudando a construir essa marca reconhecida em toda a região. Qual o legado vc pretende deixar?

THIAGO MARTINO - De fato é uma grande responsabilidade assumir a direção de uma instituição consagrada em todo médio Piracicaba e por onde passaram grandes profissionais como vc mencionou. O legado que pretendo deixar é de uma rádio moderna, que atenda às demandas e anseios dos tempos atuais. Também quero estreitar relações, nos aproximar dos talentos regionais que não são poucos

CENÁRIOS -  Vc com pouquíssimo tempo, já conseguiu alguns avanços importantes. Conte pra gente o que vc já providenciou pra dar um up na rádio.

THIAGO MARTINO - A Aternativa hoje é uma referência para todo médio Piracicaba quando o assunto é rádio. Sempre primou pela excelência e é responsabilidade minha dar sequência a este trabalho. Pensando nisso, adquirimos recentemente novos equipamentos visando a melhoria da qualidade. Com o processador de áudio digital elevamos consideravelmente a qualidade do som. Com gerador de caracteres RDS proporcionamos ao ouvinte uma série de informações disponíveis na tela do seu aparelho tais como nome da música, nome do artista, nome do programa ao qual está ouvindo e etc. Também inauguramos um novo estúdio com tudo que há de mais moderno para proporcionar maior comodidade e conforto tanto para os nossos profissionais como para os convidados que fazem uso do estúdio para entrevistas. Por fim, mas não menos importante, contratamos grandes comunicadores já consagrados para tornar nosso quadro de colaboradores ainda mais qualificado. Acho que o caminho é esse: investimento em tecnologia e em pessoas.

CENÁRIOS - Percebemos que vc já trouxe algo novo pra rádio. Antes de programação quase 100% sertaneja, começou uma abertura para outros gêneros.  A Alternativa será uma rádio mais eclética, mais aberta em sua gestão?

THIAGO MARTINO - Nossa rádio tem um público diversificado. Homens e mulheres das mais variadas faixas etárias, poder aquisitivo e nível de instrução ouvem a rádio Alternativa diariamente. Não há como fazer uma rádio que atenda a um público tão eclético sem ser eclético também. Claro que rádio continuará tocando música sertaneja mas também haverá espaço para os outros gêneros musicais também.

CENÁRIOS - Outra coisa que observei é que a Rádio tá se abrindo para os artistas regionais. Quem foi ao show dos 30 anos deve ter percebido que os artistas também estão abraçando a rádio. Essa também será uma tendência em sua gestão?

THIAGO MARTINO - Sim. Mencionei isso numa das perguntas anteriores. Penso que valorizar os talentos regionais é quase que uma obrigação social da rádio. As portas da emissora estarão cada vez mais abertas aos talentos regionais.
De fato quem esteve presente em nossa festa de 30 anos pôde perceber esta sintonia entre a rádio e os artistas regionais. Foram várias apresentações de alto nível de gente nossa, aqui de João Monlevade e região e olha que muitos artistas de qualidade ficaram de fora por falta de tempo disponível  para apresentação de todos. Ano que vem na comemoração dos 31 anos pensamos em ampliar esse tempo para dar a oportunidade de mais artistas poderem se apresentar. Sabe o que achei muito legal? Depois da festa dos 30 anos temos recebido muitas ligações e mensagens de whatsapp na rádio de ouvintes pedindo músicas dos artistas que se apresentaram.

CENÁRIOS - E sobre a presença da rádio na internet. Vcs pretendem fazer uma rádio mais interativa, mais responsiva, usando as redes sociais? É verdade que vão transmitir lives?

THIAGO MARTINO - Contratamos uma empresa qualificada para cuidar das nossas mídias sociais. Acho isso imprescindível nos dias de hoje. Impossível não perceber a força das mídias sociais hoje em dia. O atual presidente da República se elegeu fazendo campanha no Whatsapp, Instagran e YouTube. Precisa dizer mais? Com relação a transmitir lives, é o próximo passo. Montamos o estúdio novo já pensando nisso. Em breve todos poderão acompanhar pelo nosso site imagens ao vivo direto do estúdio.

CENÁRIOS - Pelo seu breve tempo ainda na administração da alternativa, o que vc tem a dizer sobre o lado econômico. As pessoas continuam anunciando?  Acha que existem perspectivas para melhorar o faturamento ou a internet mordeu grande parte do bolo?

THIAGO MARTINO - A rádio ainda é uma mídia de grande penetração. Vejo isso no dia a dia, no cotidiano. Quando saio da emissora para ir almoçar passo pelo centro da cidade e observo que na maioria dos comércios tem um radinho ligado. Nos finais de semana no “buteco” é normal alguém chegar pra mim e dizer coisas do tipo: “olha, gostei do programa novo ou “aquela música nova que vcs tocaram é top.”Isso mostra que as pessoas mantém o hábito de ouvir rádio.
Enquanto existirem ouvintes, existirão anunciantes. Por isso primamos pela qualidade. Para satisfazer aos nossos ouvintes que com toda certeza são nosso principal ativo. O resto é consequência. Vejo sim perspectivas de melhoria no faturamento. Pra dizer a verdade tivemos uma melhoria significativa recentemente. Não posso reclamar.

CENÁRIOS - Eu vejo muito em BH, que algumas rádios que tocavam muita música, estão aumentando os programas que tem pessoas conversando, com humor ou não, debatendo assuntos ou promovendo resenhas. São as chamadas "Talkingradios". Vcs também pensam em criar mais programas jornalístico e de debates?

THIAGO MARTINO - Estamos com um projeto para lançarmos um programa de entrevistas e de bate papo, uma espécie de roda viva aos sábados. Mais ainda é uma ideia que está em seu estado embrionário. Precisa ser amadurecida, esmiuçada. Acho que é uma tendência. Aumenta a interatividade e isso é muito importante. A rádio precisa cada vez mais interagir com o seu ouvinte. Se for só pra ouvir música a pessoa não usa o rádio. Ela tem várias outras opções: Spotify, pen drive com 2 mil músicas e por aí vai. Quem se conecta a uma rádio quer mais do que música, quer interatividade.

CENÁRIOS - Por que você acha que o gênero sertanejo cresceu tanto e praticamente ocupou todos os dials do pais?  O que falta pros outros gêneros, como o rock por exemplo, voltarem a ser executados nas rádios e na tv?

THIAGO MARTINO - Difícil achar uma explicação para esse fenômeno mas se tornou uma espécie de ciclo vicioso. As pessoas consomem cada vez mais música sertaneja, então as emissoras de rádio e TV dão cada vez mais espaço para o sertanejo e vira uma bola de neve.
Talvez os artistas do gênero sertanejo souberam usar melhor as mídias a seu favor. Mas é só uma suposição. O Rock e Pop Rock tiveram seu momento. Eu cresci ouvindo rock. Todo adolescente da minha geração ouvia rock e tínhamos várias bandas de rock nacionais muito boas. Faziam o maior sucesso. O pagode também teve o seu momento assim como o funk. Agora a bola da vez é o sertanejo mas isso não significa que os outros gêneros não possam voltar a ocupar mais espaço na mídia.

CENÁRIOS - Que mensagem você daria para os ouvintes, para os leitores da coluna, para aqueles que torcem pra vc e para a rádio? 

THIAGO MARTINO - A mensagem que quero deixar é a seguinte: que nós aqui da Alternativa trabalhamos com o objetivo de fazer uma rádio cada vez melhor para nossos ouvintes. Nosso ouvintes são a verdadeira razão de existirmos. Todas as mudanças e investimentos realizados até aqui pela minha gestão foram feitos exatamente pensando neste objetivo. Temos ainda um longo caminho a percorrer. Novas mudanças ainda estão por vir.