FESTIVAL DE LIVES

FESTIVAL DE LIVES

Tive oportunidade de assistir algumas lives de MONLEVADENSES, cada uma com suas peculiaridades. Gostei e recomendo. Nos próximos dias devem aparecer outras. Mas os artistas locais brilharam...

DAN e DUCA

No live que assisti, DAN e DUCA cantaram e tocaram em homenagearam a novos compositores que os influenciaram e deram seu recado muito bem. Como dito pelo Márcio Passos, só ajustar o celular pra gravar na horizontal.

AGGEU MARQUES

Uma live internacional dedicada aos Beatles. Cenário bacana e som impecável. Aggeu ainda conversa com pessoas em várias partes do mundo, muitas vezes em inglês. Um luxo.

INDIO DO FORRÓ

Alegria pura, alívio pra tensão, simpatia. Quando Índio anunciou que ele ia fazer uma live, pensei que fosse falar de política. Pois ele lascou forró na cabeça do pessoal, de uma maneira leve e interativa.

LIVES POLÍTICAS

Thiago Bretas - grava suas lives com muita desenvoltura. Thiago é um combo de apresentador, jornalista, comentarista político e marketeiro.

Tayra Marques - suas lives são impagáveis, pois sempre trazem críticas contundentes e inesperadas.  Pela sua postura agressiva e sincera, acumula admiradores e inimigos. Mesmo sofrendo furto e perda material num dia, no outro já estava gravando sua live, demonstrando que não é fácil de derrubar.

Silvan Pelágio - foi o que se programou melhor,  soube criar expectativa, trabalhou fórmulas de lançamento e está conseguindo a melhor audiência até agora. Suas lives são instrutivas e procuram ajudar a entender os cenários. Silvan está construindo uma reputação muito interessante e se projeta como a maior autoridade na área eleitoral na região. Tem boa imagem e conhecimento de causa.

LIVES PELO PAÍS

Vi surgirem muitos festivais de lives pelo país afora. Os artistas encontram-se numa grande encruzilhada. Com o fim da venda dos LPs e CDS, o que restou para os artistas foi vender shows. E com o Corona teremos vários meses de inatividade na área da música. Nada de barzinhos funcionando, nada de shows em teatros, de feiras agropecuárias, pagodões, bailes funk,  festivais culturais. Nada. Mas pelo menos com as lives os artistas se mantém na ativa e podem mostrar seus trabalhos. Agora, monetizar por enquanto acho difícil. Por enquanto creio que as pessoas vão querer guardar as reservas para bens de subsistência e a arte acaba sendo considerada supérflua. É doloroso mas é a realidade. O que recomendo ao pessoal é que capriche um pouco mais no cenário e na captação das imagens e do som. E que encontrem maneiras criativas de monetizar.