
Jamais pensei que me sentiria careta. Gosto de rock, gosto da contracultura, gosto da música punk, do cinema maldito, da literatura, da ousadia. Mas me sinto sinceramente chocado com o que parece que será normal entre as gerações que estão assumindo o poder: a sexualidade unisex. Me explico. Hoje estava vendo uma entrevista com Lady Gaga na TV. Talvez o paralelo que possamos fazer com a ousadia da Ultra-Mega artista é com a Madonna. A material girl foi ídolo de uma geração e responsável por uma onda de liberalidade feminina, de costumes, do fetiche, do homem objeto e até de pitadas de sadomasoquismo. A loirassa fez com que algumas meninas se sentissem - me perdoem a palavra - mais putas (rs). Enquanto isso, Lady Gaga, ídolo da nova geração é bissexual confessa e professa isso, diz abertamente, faz discursos anti-homofóbicos e faz com que as meninas se sintam mais liberadas para se amarem sem medo. Outros ídolos como o Portoriquenho Rick Martin se declaram gays e vejo uma campanha sendo veiculada em que várias pessoas disponibilizam suas fotos na internet com o carimbinho -SOU GAY. Trem danado, né? Tenho muitos amigos gays, sempre os considerei divertidos, inteligentes, ótimos papos. No fundo, sempre desconfiei que um dia a bissexualidade seria a coisa mais normal do mundo. Só não imaginei que esse dia chegaria tão rápido. No fundo, o sexo é uma coisa lúdica, uma grande brincadeira com final pra lá de feliz. Antigamente este happy end as vezes vinha com a procriação, planejada ou não. Agora, nem é mais preciso sexo pra procriar. Onde isso vai parar, não dá nem pra imaginar. Talvez saibamos nas próximas encarnações. Isso, se os espíritualistas estiverem certos. Enquanto isso, só seguindo o conselho da Marta Suplicy: relaxar e gozar.
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