
Gonzaguinha chegou a fazer música sobre o Feijão. Chico Buarque escreveu uma canção ensinando como se faz uma boa feijoada. Lembro-me que quando era criança pequena em Alvinópolis, não havia o processamento industrial dos grãos. Juntávamos eu e meus primos para catar feijão pra minha vó e até nos divertíamos com o oficio. Costumava mesmo ter alguns bichos e sobravam algumas impurezas que a gente jogava na horta, pois minha avó aproveitava tudo. Por isso, me surpreendeu negativamente algumas leituras pequeno-burguesas sobre a distribuição de feijão realizada pela Secretaria do Trabalho e Ação Social da Prefeitura. Caramba! Será que catar feijão é tão ultrajante assim? Estarão as atuais gerações tão acostumadas aos confortos do marketing, que não possam ter um mínimo de trabalho? Não há nenhum ponto positivo a ser considerado, como a imensa coleção de nutrientes presentes no feijão e colocada à disposição dos mais carentes? Mas vamos e venhamos. Partindo de quem partiu, a gente até entende. (impressionante como se interpreta e distorce textos segundo as conveniências)
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