
Nos ultimos dias estou tendo a oportunidade de fazer uma pesquisa fotográfica sobre Monlevade. Passeando pelas belas fotos do Morro do Geo, do Sérgio Henrique, da Lutécia ou fazendo pesquisa no google, encontrei coisas muito bonitas, sensíveis, delicadas, vi outra cidade que não se mostra no dia-a-dia. Vi por exemplo fotos de cima, tiradas por um grupo de ciclistas, vistas da Serra do Seara ( que não conheço), fotos maravilhosas de uma Monlevade que penso, a maioria desconhece. Confesso que ainda senti falta de outros ângulos, coisas que avisto em minhas andanças, pedestre que sou. Porém, não possuo a técnica e os olhares treinados dos fotógrafos profissionais. Mas por exemplo, quase não encontrei fotos do interior da Arcelor, aquelas fotos alaranjadas maravilhosas do aço em brasa, do belo e terrível fogaréu que sai da usina, enfim... E embora saiba que vão me criticar em outros blogs, jogar uma pedreira sobre mim, sonho com o que podemos construir, por exemplo o Parque Municipal do Areão, o Centro Cultural, o Centro Olímpico. Sonho também com o centro revitalizado. Já pensaram a Getúlio Vargas coberta que nem alguns boulevards europeus ou mesmo de Curitiba? Já pensaram os passeios e calçadas arrumados, o asfalto tinindo, quem sabe o trânsito interrompido em algumas vias? Caramba. Já me chamaram de aloprado e sou mesmo. Mas sinceramente, quando vejo a Monlevade que pintam na mídia, quando só negativam, começo a pensar no quanto a desamam. E olha que sou forasteiro, hein? Mas nem por isso deixo de amar o solo que me acolhe. Aliás, fui também forasteiro em Belo Horizonte, mas também aprendi a amar radicalmente aquela cidade, a "capitar da roça". Já meu amor por Alvinópolis, como dizem alguns de lá é coisa de "imbigo", falado e escrito errado assim mesmo. Mas eu quero convidar a vocês a essa reflexão: vamos ver e pensar outra cidade?
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