
Para mim particularmente, foi muito importante integrar a caravana do OP que percorreu boa parte da cidade no último sábado. Partimos em 3 ônibus por diversos bairros da cidade, sendo dois õnibus com delegados dos bairros contemplados e outro com os secretários, o Prefeito Gustavo Prandini e comitiva. Havia ainda um carro de suporte pilotado pela secretária de saúde Polyana , com suprimento hidratante ( agua é saúde!), afinal, o trajeto seria forte. Eu nem imaginava o que estaria por acontecer. Já havia manifestado para algumas pessoas sobre meu desejo de sair de carro percorrendo todos os bairros da cidade, conhecendo a periferia da periferia, os locais mais afastados, as paisagens que não vislumbramos ao ficarmos reclusos na bolha estética do centro comercial de carneirinhos. Por isso foi importante conhecer algumas coisas pontuais. Em primeiro lugar foi muito bacana perceber que o orçamento participativo é uma oportunidade única para mapear os problemas dos bairros, para saber o que a população indica como obras prioritárias para as suas vidas. O mais interessante é que não são indicadas obras faraônicas. Em sua maioria, os pedidos são para obras simples, de calçamentos de trechos de rua, redes de esgoto, aberturas de ruas para ligação com outras ruas, enfim. Muitos desses pedidos serão prontamente atendidos através do OP. O que não será resolvido de imediato, ficará para um segundo momento, quando houver recursos para isso. Pude assistir também ao encontro do prefeito e técnicos com alguns moradores. Alguns chegam a pedir coisas que estão fora da alçada da prefeitura. Infelizmente, nem tudo dá pra se fazer. Isso frustra um pouco, mas o cobertor é curto. Tem-se de fazer o máximo, com o que se dispõe. Pude conhecer alguns pontos da cidade que me deixaram maravilhado. No tanquinho I, pedidos de rede esgoto e de abertura de uma rua que ligue direto à BR 381, num ponto em que será diminuido grande parte do trajeto de hoje. O bairro é quase rural, quase roça. Um local onde ainda se respira ar puro, com muitas árvores e bosques. Depois passamos ainda pelo Tanquinho 2 e depois rumamos para o alto do Promorar. A vista que se tem de lá é maravilhosa. Se os moradores do promorar tem ainda problemas em termos de infra-estrutura ( vários pedidos no bairro), pelo menos tem uma visão previlegiada da cidade. Merece a construção de um mirante por ali. Na volta do Promorar quando descíamos de ônibus, tivemos mais uma visão deslumbrante, que nos dá uma noção do tamanho de Monlevade. De lá vimos um mar de casas que se estende por uma área imensa. Imaginei como deve ser lucrativo o ramo de materiais de construção no município. Principalmente de quem vende coberturas de zinco ou sei lá que material era aquele. Estivemos em diversas localidades. O bairro Santo Hipólito já me deixou um pouco chateado pela tristeza da paisagem. Além dos morros quase pelados, cenas de queimada, poucas cores, imagino, baixa estima. O único descanso para os olhos é uma matinha que fica do lado esquerdo do bairro para quem chega próximo a quadra de esportes. Mas dizem que é de particulares. Que o pessoal do meio ambiente fique de olho. Me informaram que tem uma parte que é bonita, com muitas chácaras, mas não passamos por lá. Percorremos ainda o Cruzeiro Celeste, bairro de contrastes que tem comercio pujante, mas sérios problemas sociais também e da-lhe pedidos de rede de esgoto, construção de muros de arrimo para contenção de barrancos, etc. Nessa hora paramos para o mais delicioso pão com salame com guaraná que já comi na vida. Ficamos sabendo que antes o lanche teria de ser dividido com os delegados e fiquei morrendo de medo de não sobrar pra mim. Mas graças a Deus, quando a causa é nobre e do bem, o milagre da multiplicação dos pães se faz e quase todos se alimentaram( apenas o Dom Cristiano vacilou e ficou sem, tornando-se farejador de churrascos o resto do trajeto). Terminamos noss0 "OP TOUR" no alto do Estrela Dalva com a bela visão de um enorme campo de futebol de areia todo iluminado , que segundo nos informaram, ganhará investimentos estruturantes em breve. Foi um sábado cansativo. Saímos as 13 horas da Prefeitura e retornamos as 7 da noite. Foram horas de caminhada e de convivência dentro dos ônibus, porém foi altamente produtivo, instrutivo, compensador. A certeza que se tem é de que as pessoas querem coisas simples, possíveis de se fazer. O Prefeito Gustavo Prandini, com um indefectível chapéu panamá, capturado de sua irmã Pollyana, aproveitou para ouvir as pessoas de perto e de se revigorar nesse contato. Ao final, a todos iluminava com seu sorriso fácil, com o carisma abençoado que Deus lhe deu. Eu também cheguei em casa muito disposto e feliz com a certeza de que todos ataques que o governo vem sofrendo, ataques estes orquestrados por vozes dissonantes dos opositores de sempre e dos desgarrados, seja nos jornais que se dizem éticos, mas cuja ética está a serviço dos coronéis de sempre, da gotejante difamação radiofônica por parte da rádio do coronel serão abafadas com o sucesso do governo e ele é plenamente factível. Tudo bem! Erros aconteceram e eles municiaram os detratores. As dificuldades econômicas momentâneas também nos impõe muita paciência e criatividade. Mas uma vez corrigidos os erros e contemplados os principais anseios do povo, teremos a reversão desse quadro e a consequente boa avaliação do governo. Com dizia Tancrêdo: "Não vamos nos dispersar". As pedras virão, os dardos envenenados também. Então, que façamos nossos telhados de borracha, assim os ataques retornarão aos agressores. E rezemos para que São Jorge feche nossos corações e mentes para tanta maledicência, amém.
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