
Quem esteve presente no seminário de encerramento do Curso de Gestão Cultural, parceria da Arcellor Mital com a Prefeitura de Monlevade, teve a oportunidade de ver a formação de um grande mosaico de opiniões, idéias, de formatações diferenciadas para vários tipos de propostas culturais. Desde projetos de circulação de livros e conteúdos, inclusive com a distribuição das obras selecionadas dentro de ônibus, idéia realizada com sucesso em Belo Horizonte, até a idéia da formação de agentes culturais, afinal, todo canto tem gente ligada à cultura que gostaria de colaborar e integrar uma grande rede. Boa também a idéia da criação de um site que valorize nossas ações e acervos e direcione quem está em busca de opções culturais . Outro bom projeto foi da utilização das praças para difusão de diversos conteúdos culturais como filmes, shows, oficinas, etc. Outra turma, apresentou projeto para difusão da cultura das coorporações musicais principalmente para as escolas. A turma de Alvinópolis apresentou um cronograma que primeiro procurará recuperar parte da memória perdida, seja através de registros históricos, seja por entrevistas com pessoas mais idosas ( memória oral). Depois partirá para a partilha desse conhecimento com escolas para debates e publicação de livro com esses debates e conclusões. Importante citar que haviam pessoas de João Monlevade, Rio Piracicaba, Barão de Cocais, Nova Era e Bela Vista , entre outras, contando com repórteres, fotógrafos, turismólogos, especialistas de diversas áreas, funcinoários da prefeitura, da Arcelor, professores, estudantes poetas e até vereadora, no caso a Dulcinéia, que inclusive compôs a mesa de autoridades. A certa altura fui avisado que teria de falar algumas palavras. Devo confessar que tenho facilidade para me expor por escrito, mas quando tenho de falar em público tenho dificuldades, as palavras vem aos borbotões e embolam na saída. Mas tudo bem, mesmo falando rápido e de forma coloquial, fui breve e dei meu recado. Contei sobre o quanto algumas conversas despretensiosas de internet acabam virando coisa séria depois. Mesmo antes de me mudar para Monlevade, costumava conversar com o João Carlos da Comunicação da Arcelor, isso desde que criei um jingle de natal para a empresa. Já na assessoria de comunicação da prefeitura, enviei email pra ele me colocando à disposição para ações conjuntas na área. Passaram-se alguns dias e ele retornou o email convidando para uma conversa sobre alguns projetos que a Arcelor estava trazendo para a cidade. Liguei para o Luciano da Fundação Casa de Cultura e fomos para a reunião. Lá, fomos recebidos pelo próprio João Carlos, pelo Nivaldo e por mais uma pessoa que nos foi apresentada: o Marcelo, da Fundação ArcelorMittal. O Marcelo nos apresentou projetos maravilhosos e nos passou o que precisariam. A partir daí, começamos a nos relacionar com o Nivaldo, um cara muito cordato, de fácil lida e grande eficiência. De uma maneira geral, tá sendo muito bom trabalhar nesses projetos e as coisas pelo menos ao meu ver estão caminhando muito bem. O clima no Seminário foi excelente. O Prefeito Gustavo Prandini teve um pouco de paz num ambiente altamente positivo . Para quem não sabe, ele tem o dom das letras. Gustavo aproveitou ainda para falar sobre o Concurso Literário "Valores da Nossa Gente". Lembrou ter participado do último realizado há 10 anos, quando foi inclusive premiado. E depois, anunciou em primeira mão o Sarau de música e poesia, parceria entre a Fundação Casa de Cultura e ao Santuário Bar, no Nova Esperança, cuja primeira edição acontecerá no dia 03 de setembro . A idéia é criar espaços para declamações, músicas, lançamentos de cds, livros, debates, bate papos com expoentes. Logo depois do seminário, ainda tive a chance de conversar com Luciano Roza que está curtindo merecidas férias. Ele me passou um monte de incumbências. De férias mais conectado, só que de chinelo de dedo e curtindo The Clash. Luciano é um sujeito muito centrado e temos tido um ótimo entendimento. Muito bom trabalhar com ele. Voltando ao seminário, só pecou por ter se alongado mais do que o recomendável. Mas os conteúdos compensaram. Engraçado que algumas palavras foram recorrentes como rede, interação, intergeracional e amor pela(s) cidade(s). Vamos por aí. Em breve teremos mais novidades sobre a cultura. Podem esperar!!! (OBS - Peço aos formandos do curso de gestão cultural que me enviem os projetos e me disponibilizem para postagem).
Assim que terminar a campanha, vou terminar o meu projeto "Escrevendo a nossa história", proposta para unir a Fundação Casa de Cultura e a Secretaria de Educação num grande trabalho de compilação de documentos, fotos, histórias e estórias de Monlevade, por todos os estudantes da cidade, do ensino fundamental à Faculdade de Comunicação, culminando com a edição de livro/documento, produzido por toda a nossa sociedade. Só podemos gostar do que conhecemos.
ResponderExcluirAbraços a você e a todos.