terça-feira, 14 de setembro de 2010

CARAVANA DO OP - QUARTO DIA

Após recebermos o candidato a senador Pimentel pela manhã, tivemos de almoçar rapidamente e saímos ao meio dia para mais uma caravana, desta vez pela região do Loanda, Belmont e imediações. Dia claro e aquela secura de sempre. Caramba, como essa cidade é grande. Não custa repetir que as caravanas estão sendo uma oportunidade de muitos monlevadenses, moradores há muitos anos, de conhecer paisagens não comuns às suas vidas. A diversidade é grande, entre grandes pedras que emolduram horizontes, entre altos, mirantes de onde se contempla a cidade de vários ângulos, paisagens de verde exuberante, de aridez lunar, estradas de chão e poeira, tudo ao mesmo tempo. Dentro do ônibus, um clima agradável capitaneado pelo Menderson e muitas conversas sobre prospecções políticas. De mão em mão, exemplares de jornais que citavam a briga de dois cidadãos da mídia, um acusando o outro de mentiroso. Bom, mas vamos falar de verdade e a verdade é que o povo, mais uma vez, foi bastante pragmático e escolheu obras cirúrgicas, que resolvem seus problemas do cotidiano. Calçamento de ruas que viram brejos, iluminação de trechos escuros, manutenção e construção de escadas, iluminação de quadras. Num certo ponto, uma coisa curiosa aconteceu. Ao descermos do ônibus em certo ponto, o Gladevon viu em meio a uma plantação de milho ressecada, alguns pontinhos vermelhos e exclamou: - Meu Deus...veja quantos tomatinhos. Aquilo ali é uma delicia e custa caro nos supermercados. O sujeito ficou sem lugar e não sossegou enquanto não conversou com o dono do terreno e retornou com um saquinho cheio de tomatinhos. O interessante é que acabou engatando uma conversa com o senhor dono do terreno, um italiano falante pra caramba, como é comum à maioria dos oriundos da Bota. Quando o prefeito se aproximou da cerca próxima a casa deste senhor, o mesmo se aproximou e abordou o prefeito: - Quero agradecer muito ao senhor viu? Lembra quando lhe procuramos e o senhor ainda era advogado? Ainda nem era candidato e mesmo assim nos ajudou. A senhora dele apareceu à janela e também agradeceu. Para todos nós fica a lição. Quando a gente ajuda alguém, um dia tem algum retorno, seja como for. Agora é esperar o Quinto e último dia da caravana.

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