Coorporação Musical São Luiz Maria de Montfort.
Uma banda educada e afinada.
Tudo começou com os Beatles.
Pois é. Em princípio queríamos fazer o Beatles Forever na última quinta, dia 22, mas tivemos problemas e resolvemos adiar. Mas daí começamos a pensar: - puxa, mas temos essa reserva no dia 22 e podíamos fazer alguma coisa. Aí, a Carla sugeriu : quem sabe um Sarau? Pensei comigo: por que não? E assim nasceu a ideia do evento.
Tudo vale à pena quando a alma não é pequena
O público foi pequeno, mas os músicos, poetas e artistas também foram platéia, um aplaudindo o outro. Faltou muita, mas muita gente mesmo. Mas quem foi curtiu e vamos fazer outras. Provavelmente também em outros espaços, de forma itinerante. Em breve passaremos notícias.
As apresentações
Tudo foi feito de forma intuitiva, improvisada. Chegamos sem roteiro pronto, fomos montando o roteiro à medida que o povo ia se apresentando para as declamações. Funcionou muito bem.
Coorporação Musical São Luiz Maria de Montfort
Abriu a noite. Uma banda diferente. Digo diferente por que quando dizem que uma banda vai tocar, a gente fica esperando uma "furiosa". Furiosa é uma daquelas bandinhas em que os músicos ficam disputando quem toca mais alto, onde algumas desafinam e tal. Mas não era o caso da Coorporação São Luiz Maria de Montfort. Uma banda todinha no chão, tocando com educação e espantosamente dentro do tom, sem desafinar. Chegaram, se divertiram, tocaram , encantaram e foram embora. Ainda ficaram para assistir um pouquinho das primeiras apresentações. Bruno, que foi entusiasta e responsável pela ida da banda, pegou o microfone para descrever como foi seu contato com a banda e a magia que rolou. Mágico.
Declamação de Luando de Abreu
O poeta foi ao palco, fez sua apresentação do seu jeito lânguido, também fez sucesso com sua poesia e seu jeito meio blasé.
Audio Funcho Acústico
Muito boa a apresentação dos caras do Funcho, Bruno Leal e Jamerson. Aliás, eu conheci ao Jamerson tocando guitarra, mas não o conhecia ao violão. Gostei bastante do que ouvi. As músicas só ao violão explicitam mais a letra e a ideia musical.
Andréa Abade arrasando...
Depois do Funcho, seria a vez da multi-tarefas Andréa Abade recitar poesia de Maria das Graças Gomes. Ela fez mais. Pegou o microfone e fez sua apresentação no meio da galera. Fiquei impressionado positivamente com uma faceta da Andréia que eu não conhecia. Baixou nela uma contadora de histórias que hipnotizou e conduziu a galera durante um bom tempo, com poesia e humor. Gostei dessa faceta meio Silvia Santas dela.
Jader do Flying High
Jader é um cantor muito bom e toca violão com maestria. Foi lá e deu seu recado, ainda encontrando espaço para agradecer a oportunidade. Caramba, nós é que tínhamos de agradecer. Mas é um sujeito gente boa, generoso, humilde e ótimo artista
Cia do Salto Infinito
Nataniel Flávio foi lá e deu seu recado. Recitou poesia do Infinito e fez muito, muito merchandising. Ele é o novo super herói do pedaço. Ele é o HOMEM MARKETING.
Salva vidas
De repente, Luando subiu ao palco e resolveu que iria cantar umas músicas. Pegou Jamerson e o levou para acompanhá-lo. Quando foi cantar, meu deus do céu. Luando tem um jeito meio lânguido de ser e as músicas também estavam ficando lentas que nem ele. Foi quando Bruno Leal subiu ao palco e salvou o moço do precipício. Foi hilária a apresentação.
A onipresente Lutécia
Falou que é cultura, lá está ela com a sua câmara. Ninguém nesses 3 anos que estou em Monlevade teve tanta presença nos eventos culturais. Essa mulher é a própria cultura. Ela foi lá e mandou uma poesia de sua autoria, linda, cinematográfica.
Rose In Black fechando
A banda que saiu de moral alta no METAL ATTACK não decepcionou com violão e voz. Os meninos mandaram bem, com voz forte e definida. Fechou com chave de ouro.
O público
Foi pequeno, mas para o artista, cada pessoa é um universo. Que sejam multiplicadores da ideia. Não vamos parar por aqui. Já temos até alguns convites interessantes para levar o Sarau para outros locais e vamos convocar os poetas, seresteiros, escritores, todo mundo de novo, Uma hora a gente acerta o povo. Em princípio tinha a galerinha da Maria de Montfort. Depois, como eram quase só menores, tiveram de ir embora antes do final. Mas teve presente a galerinha do rock, entre outros. Foi uma delícia.
Carla Lisboa e Bruno Leal
Dois gigantes, dispostos, pró-ativos, dons quixotes que nem eu, lutando contra os moínhos de vento da ignorância. Avante, exército da salvação. A cultura urge!
Andréia Abade deu um show como contadora de Histórias. Ela tem o dom. Nas mãos, o livro da poetisa e companheira da ACORDAR, Maria das Graças Gomes
Jader deu seu recado, foi participativo e comprou a idéia. Sujeito de alma pura.
O poeta Luando fez sucesso recitando,
mas quando foi cantar...foi salvo por Bruno Leal ( a esquerda)
Que legal Martino! Seu texto é uma foto viva do evento! obrigado!
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