quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

O VERDADEIRO SHOW DA CIDADE


O verdadeiro show da cidade só pode acontecer com a presença dos artistas locais. Por isso, aplaudo qualquer iniciativa que vise valorizar os excelentes trabalhos de Rômulo Rás, Dan e Duca, BandaAgá, Livvia Bicalho, Mike Santos, Indio do Forró, Josagno Mota, Cila Cordelli, Lenna Dias, Ricardo Monlevade, Dayvid e Christiano, Família Alcântara, Aggeu Marques, Bonapart, Dizarm, Fabrício de Paula, Banda Dirock, Impala67, Souldusamba, Ultravox, Mobie Dickie, Infocus, IsaLelis, João Roberto, Ronivaldo, Tambores do Morro, Geovane Richard, Jamilli Lima, Thiago Henrique ( ex pitbull), Banda Concreto, Grupo "Deixa se envolver" , Djhenrique Biri , Dj Fernanda Pieri , Dj Junio Queiroz, Projeto Umbigo, Calk,Relicário, Lara Drummond,DJ Lucas Tavares, Simone Venâncio, Derramaster, Maycon e Douglas, Tó Vilela,  Chico Franco, Rogério Salomão, Claudinei Godoi, Ministério Totalmente dele, Mc Xocolate, Willian Salomão e Natália Grigório, Dedé do Fole, Sérgio e Delson, além de outros que posso ter omitido.

O SHOW DA CIDADE DA PREFEITURA

Faltou divulgarem quais os shows musicais vão acontecer. Os artistas precisam principalmente de propaganda. É claro que tem muita gente ironizando. Uai, se quase não foram eventos o ano inteiro, por que logo agora, no ano de eleição? Mas não dá pra negar também que eventos geram emprego e renda para muitos artistas, barraqueiros, etc. Se for feito com carinho, sem excessos e tiver longevidade, pode ser bem legal.

EVENTO MEGA FISCALIZADO

Vai ter muita gente filmando, observando. É claro que a oposição já está caindo de pau. Se o locutor no palco fizer apenas o trabalho institucional, sem citação ou elogios a pessoas e prováveis candidatos, estará tudo dentro da lei. Mas qualquer escorregão pode configurar propaganda e gerar um problemão. Importante lembrar que os showmícios estão proibidos.

A PREFEITURA PODE INVESTIR MAIS EM CULTURA

É um fato constatado no APP Lupa, recém inaugurado pelo tribunal de contas. O investimento em cultura tem sido muito pequeno. Quem sabe agora a prefeitura não resolva investir no talento de seus artistas? Se fizer um projeto consistente, botando os ótimos artistas locais pra circular sua arte, vão fazer um grande bem para a cena e valorizar a arte "made in monlex".

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

VAMOS MUDAR A CULTURA DA 381?


Na minha coluna semanal no BOM DIA eu sempre escrevo sobre cultura. Há uma definição de cultura que diz: "cultura é o conjunto de conhecimentos adquiridos por um povo para se adaptar a determinado local". Aí eu fico pensando: será que pensamos a 381 da maneira correta? Será que não temos alguns equívocos? Há quem advogue que a culpa dos acidentes é da duplicação que não acaba nunca. Mas será que essa percepção é correta? Será que não precisamos educar antes de duplicar? O que podemos fazer nós cidadãos comuns, usuários e sobreviventes pra ajudar de alguma forma ? Nos últimos dias tivemos mais acidentes terríveis com óbitos, destroçando famílias, causando grande comoção, que dura
Acidente que vitimou um amigo.
3 dias e logo todos esquecem até o próximo acidente. Há pouco tempo tivemos um empresário, um monlevadense gerador de empregos, um cidadão trabalhador que também perdeu a vida na BR. Já está virando uma coisa naturalizada. A 381 não poupa ninguém, nem idade, nem cor da pele, nem poder econômico. Pra investigar um pouco sobre o pensamento das pessoas, criei no facebook um grupo chamado VIVA 381 e lancei o seguinte enquete:  PARA VC, O QUE MAIS MATA NA BR 381? As opções foram as seguintes: 1) - Falta de duplicação - que leva a colisão frontal; 2) - Falta de monitoramento e punição aos infratores; 3) - Irresponsabilidade dos condutores; 4) - Falta de sinalização;  5) - Falta de educação e informação aos usuários; 6) - A raiva - pelo tempo que se perde. 
O pessoal infelizmente ultrapassa nas faixas continuas. 
E para minha surpresa ganhou disparado a opção IRRESPONSABILIDADE DOS CONDUTORES. Pelas opiniões colhidas,  os grandes culpados são os motoristas imprudentes, que ultrapassam em qualquer lugar. E também tem a imperícia, pessoas não acostumadas a dirigir na BR que caem nas suas armadilhas. Tem ainda os distraídos, os que dirigem atendendo o celular, vendo instagram e conversando no whatsapp, etc. Mas o que fazer para resolver o problema? Aí teremos a segunda opção escolhida: MONITORAMENTO E PUNIÇÃO AOS INFRATORES. Se os motoristas souberem que estão sendo monitorados, que levarão pesadas multas se ultrapassarem em faixas contínuas ou se ultrapassarem a velocidade permitida, pela pedagogia do bolso, existe uma grande possibilidade de que deixem de fazer suas loucuras, que colocam em risco os que vem do outro lado e não tem nada a ver com o assunto.  Mas para que se consiga 
Os satélites vigiando os apressadinhos.
eficiência, vai ter de ser encontrada uma tecnologia à prova de fraudes.O ideal mesmo seria  monitoramento de satélite, de modo que as pessoas fossem monitoradas em todo o percurso, pois os apressadinhos aproveitam para correr nos pontos cegos. 

Os radares tem seus problemas. Mas é a tecnologia que se tem.



Os radares por enquanto foram os meios encontrados. Parece que vão voltar para as BRs. Já é alguma coisa. Poderia ser criado um telefone do tipo disk denúncia, um número pequeno tipo o 196. Poderia ser o DISK 381. Podia ter um zap também. A pessoa ligaria anonimamente e a polícia iria conferir os dados e interpelar os possíveis infratores. 

Muitos acham que a duplicação vai aumentar os acidentes.
Curioso que a maioria das pessoas não considera prioritária a DUPLICAÇÃO que leva a colisão frontal e à maioria dos óbitos . Muitos até acham que pode é aumentar a irresponsabilidade, pois os motoristas malucos serão mais estimulados a correr. Eu já vejo um pouco diferente. É fato que 67% dos acidentes acontecem pelas colisões frontais. Logo, se duplicar elimina-se uma das causas dos óbitos.
O terceiro item citado foi a FALTA DE EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO AOS USUÁRIOS. Por mais que as pessoas vejam na mídia nacional matérias sobre a Rodovia da Morte, motoristas de outras regiões não sabem o que vão encontrar. Seria importante um projeto de comunicação para manter todos informados, até educando pra usar a BR com civilidade, aproveitando as paisagens, as paradas e cidades afluentes. Poderiam ser fixados outdoors, campanha de rádio , folders e internet. 
Outdoors impactantes na Europa.
E pra finalizar, morre-se da RAIVA, pelo tempo que se perde numa viagem, pelas interrupções e acidentes frequentes. E depois de todos esses argumentos, a CONCLUSÃO a que chegamos é que se não mudarmos a cultura, a maneira de lidarmos com a BR continuaremos tendo óbitos e depois que duplicar, teremos outros tipos de acidentes. A duplicação é importante, mas parece que vai demorar. Podemos mudar a cultura antes da duplicação, educar os motoristas pelos instrumentos de fiscalização e controle e pela difusão de conteúdos bem elaborados. Mas para isso terá de haver envolvimento de todos: sociedade civil, instituições, governos, polícia rodoviária, ministério dos transportes, Sevor e entidades que vivenciam os problemas nas BRs, empresas de transporte, indústria, políticos e nós . 

E aí? Topa ajudar a mudar a cultura da 381? 

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

COVERS X AUTORAIS...

COVERS X AUTORAIS

Os Beatles tocaram covers. O Led Zepelin também. O Van Halen idem. O Capital Inicial toca muitos covers em seus shows. Michel Teló toca uns 3 hits próprios e o resto é cover. Caetano gravou cover de BOB DYLAN. Lulu fez versão dos Beatles.  A jovem guarda fez versões românticas de várias músicas do rock.  Ah... e tem os intérpretes como Elis Regina e Maria Betania. Só cantavam músicas dos outros, ou seja covers. A diferença é pegavam essas músicas e transformavam em sucesso. Quase todos tocam covers.

OS BARES PREFEREM COVERS

A explicação é simples. Quando o bar anuncia que vai ter uma banda cover do Raul Seixas, sabe que vai arrastar o enorme público do maior roqueiro brasileiro. Cover do Pink Floyd também é garantia de bilheteria. Assim com o Engenheiros do Hawai, com o Legião Urbana, U2 e principalmente Beatles. Deve ter mais de mil bandas covers dos Beatles só no Brasil.

O PÚBLICO PREFERE OS COVERS

A explicação é simples também. O público hoje em dia tá muito interativo. Gosta de ir aos shows e participar cantando junto com os artistas. Então, prefere músicas conhecidas. Essa é a lógica. Quando as bandas tocam músicas autorais, o público tem de prestar atenção e não dá pra participar tanto.

O DRAMA dos AUTORAIS

Os compositores ficam doidos tentando conseguir a atenção do público para as suas músicas. Conseguir fazer com que as músicas sejam conhecidas é o grande desafio. Mas tocar em rádios massivamente não é barato. Entrar nos programas de TV mais populares então nem se fala. E os compositores acabam sendo barrados até dentro de suas bandas.

O QUE FAZER?

O ideal é equilibrar o repertório. O objetivo número 1 de um show é satisfazer a platéia, gerar uma experiência agradável,  inesquecível.  Se o show for num teatro, pode funcionar muito bem só com autorais, desde que o artista seja envolvente, didático e que se garanta. Mas num show de massa  ele precisa entreter, criar o clima para que o povo dance, extravase, seja feliz. Se o artista tiver músicas autorais que possam ser diluídos dentro desse esquema e que funcionem, tudo bem. Mas se o artista insistir em tocar só autorais, corre o risco de perder a atenção do público e gerar desconforto.

TER AUTORAIS É IMPORTANTE?

Depende. Se a banda for convicta no objetivo de fazer só covers, nem precisa de autorais. Por exemplo, uma banda cover do Mamonas não precisa de música autoral pra nada. Mas se a banda quiser algo mais, se almejar ter respeito, se quiser personalizar o trabalho, se quiser ir mais longe, importante que tenha músicas próprias. Só para citar um exemplo, músicas do BONAPART tocaram em diversas rádios e ajudaram a popularizar a banda. Se não tivesse músicas próprias, não alcançaria o status alcançado.

AUTORAIS MUITO BONS DE JOÃO MONLEVADE

Tem alguns compositores que considero muito bons mesmo em Monlevade e no médio piracicaba. Eu citaria por exemplo a cantora Isa Lelis. Vcs já ouviram? Melodias bem urdidas e letras muito boas mesmo, confessionais, muito boas. Julio Sartori da banda DIZARM também é ótimo compositor. Suas letras são densas e vasculham os labirintos da mente humana, a escravidão moderna, paranóias e infernos psicológicos. Mark e Max da banda BONAPART também são muito bons nos temas pop, com uma pegada rock muito bem acabada. Marcos do Infocus também tem algumas canções pop muito boas. Guilherme Calk fez algumas coisas muito boas. Chico Franco é compositor da antiga que deve ter um baú fantástico de composições ( seria legal um projeto de lei de incentivo pra registrar esse acervo). Em São Domingos do Prata tem Celso Adolfo, que tem dois hits nacionais que foram "Nós Dois" e "Coração Brasileiro".

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

O INDIOZINHO DE REMISSON ANICETO


Conheci o inquieto poeta e escritor Nova-erense Remisson Aniceto há pouco tempo, mas o suficiente para admirar a sua figura, suas lutas, sua obra. Remisson gosta de poetizar o cotidiano e o faz muito bem em versos e prosa. E agora se arrisca na literatura infantil com o livro "O INDIOZINHO QUE SE APAGAVA". Nome instigante né? O livro sairá pela importante editora gaúcha Coralina, que tem representantes até em Portugal. O INDIOZINHO QUE SE APAGAVA vai inaugurar o selo Coralina Jovem. O livro conta a história de Saíra, um frágil indiozinho adotado por uma família da cidade grande, mas negligenciado pelos novos familiares. Um belo dia, depois de tanto sofrer, decide procurar seus verdadeiros pais. Durante a fuga, descobre uma enorme árvore que o leva para outro mundo e uma seiva mágica que tem o poder de deixá-lo invisível. Basta esfregá-la em seu corpo para desaparecer. O projeto foi pensado para ser monocromático. 
Propositalmente, páginas escuras se misturam com páginas brancas, alusão às pinturas indígenas. Os traços fortes da ilustração se aproximam das pinturas corporais indígenas, bem como os tribais que desaparecem no decorrer do livro geram movimento e seguem o protagonista. O conceito da capa segue o mesmo padrão e possui uma tipografia escura e de difícil leitura, como se estivesse sendo apagada como o próprio indiozinho. Remisson, que não para um minuto sequer, teve o cuidado de enviar cópias para diversos escritores e educadores pra captar os feedbacks. Vamos a alguns.
Segundo Célia Armani, Coordenadora Pedagógica e Educacional e Especialista em Metodologias Ativas, trata-se de uma ótima escolha para escolas que desejam trabalhar valores. A professora aposentada Sonia Maria Lima Teixeira disse o seguinte" Quem nunca teve vontade de desaparecer, de sumir alguma vez na vida? Pois foi literalmente dessa forma que "Saíra", o personagem principal do livro "O Indiozinho Que se Apagava" conseguiu resolver seus problemas e encontrar o seu mundo. Misturando fantasia e realidade, Remisson Aniceto, em seu primeiro livro infantojuvenil, conseguiu, de forma perspicaz, envolver uma pluralidade de temas do cotidiano contemporâneo e de diversidade cultural em uma história cativante, desde as suas primeiras linhas. Vale a pena conferir". Escreveu o sociólogo e historiador, poeta e escritor Cesar Augusto de Carvalho. "Às vezes matuto se o artista tem consciência de suas escolhas para produzir sua obra.
Essa questão, que nunca será respondida, voltou-me à mente ao ler O INDIOZINHO QUE SE APAGAVA, de Remisson Aniceto. A começar pelas ilustrações, quase negras, prestes a fazer desaparecer tudo, até os caracteres. Aí você começa a ler a história e se surpreende com a quantidade de elementos simbólicos que se escondem na trama do indiozinho que, adotado e maltratado pela família branca, foge, não à procura do pai falecido num acidente, mas em busca de sua família, de suas origens. Saíra, o indiozinho, refaz a mesma jornada arquetípica de todos nós, a busca por nós mesmos. Não bastasse a força da narrativa, as ilustrações do livro ganham luz à medida que a história se desenvolve. O negro quase desaparece e o branco integra-se, carne e osso, à narrativa textual.Daí a minha pergunta: será que o autor tem consciência de suas escolhas simbólicas? Da força que elas têm e que ganham na construção do enredo?Mas, isso tem importância? Segundo a professora Monique Naiara M. Luz "Livro bom é aquele que provoca a discussão, promove o debate e aflora o positivismo, o incentivo e o desejo de agir e  transformar a sociedade para melhor. Procurando mostrar  sem demagogia e sem forçar a barra, que o único caminho para o bom convívio social é aquele onde o respeito, a amizade, o amor, a solidariedade, o entendimento e a aceitação caminham juntos. E estas questões são tratadas de forma muito clara no livro "O indiozinho que se apagava", de Remisson Aniceto. Estávamos carentes de um livro deste porte". Pelos comentários, dá pra perceber que o livro será um sucesso. Importante destacar que já está a venda no site da Editora Coralina. Só acessar o site editoracoralina e procurar o livro o indiozinho que se apagava e adquirir pela internet por apenas por apenas 25 reais. Mas pro pessoal de Monlevade e região, Remisson já  entrou em contato com Jacqueline Silvério pra fazer o lançamento na República Literária.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

EU NÃO SOU CACHORRO NÃO !!!


Lembrei dessa música do imortal Valdick Soriano: "Eu não sou cachorro não, para ser tão humilhado".  Essa frase diz tudo sobre a maneira com que os animais são tratados por boa parte da sociedade humana, com desprezo e crueldade. Há alguns anos escrevi uma música que dizia o seguinte: "Cachorro da cidade foge do carinho. Pois carinho na cidade é prenúncio de porrada". Eu tinha visto dois rapazes chamando dois cachorros de rua que se aproximaram carentes de amor e atenção. Quando chegaram perto, os dois deram chutes nos dois e ainda jogaram pedras pra machucar. Por pura diversão. E tem gente que faz pior. Tem os casos de abandonos de animais, de desovas em locais ermos, de pessoas que praticam o envenenamento como solução "prática", que realmente não dão a mínima. Será essa a natureza humana?  
Envenenamento. Pura crueldade.
Ai é que tá! Tem o outro lado da moeda. Existem associações de verdadeiros anjos em forma de gente, que se sensibilizam e doam seu tempo e corações para a causa dos animais maltratados ou abandonados. Como exemplo cito a Cãopanhia do Bem de João Monlevade e os Anjos sem Asa de Alvinópolis. São associações formadas por pessoas sensíveis que não medem esforços para lutar pelos animais abandonados, que não suportam ver um cão sendo maltratado, que fazem promoções, movem céus e terra para dar conta de cuidar dos melhores amigos excluídos, rejeitados pela sociedade.
E tem outras instancias importantes, tem os orgãos municipais de zoonose e confinamento, tem o Deputado Noraldino, talvez o único que tenha como bandeira a causa animal, tem as próprias clínicas, comércios e profissionais envolvidos com a saúde animal. Uma rede de boa vontade que faz a diferença. Além do mais, muita gente já entendeu que os animais são nossos companheiros de viagem. Não há por que não conviver  bem com os outros seres vivos. No meu caso, travei meu primeiro contato com a civilização canina quando minha filha cismou que queria um cachorro. Até então eu tinha um medo danado. Ai tivemos Zorro, Belinha, Look e Sanção e Melina ( Memê, para os mais chegados)
Melina ( memê) 
Muita amizade e respeito mútuo. Desde então. não só respeito como cumprimento a maioria dos cachorros que encontro, faço amizade, respeito a psicologia de cada um e a convivência é ótima. Gostaria de ser mais amigo dos gatos, mas eles são mais arredios comigo. Um gato já morou comigo um tempo, apareceu, passou uma temporada e sumiu no mundo. Era um Siamês cinza com os zoião azuis. O Simões, que tocava comigo no República deu o nome de Zé Eduardo e assim ficou. Acho que os gatos são menos emotivos e não são tão maltratados. São também né? Alguns seres humanos desprezam e maltratam até os semelhantes, quanto mais os bichos. Mas podemos ficar do lado bom da força, trabalharmos para aumentar a consciência. Se tantos preferem a violência, podemos difundir o amor. 
Foi com esse espírito que criamos o CONCURSO FOTOGRÁFICO "MEU PET & EU", que vai ser lançado nos próximos dias. Quem é que não tem um cachorro, um gato, uma tartagura, uma calopsita, iguana, galinha, morcego de estimação? As pessoas deverão tirar fotos dos seus pets e enviar pro email do concurso. As fotos serão divulgadas na internet e votadas pelo juri técnico. Imaginem que festival de fotos incríveis. Vai ter prêmios para adotados e para adoção e também animais de rua, selvagens, abandonados ou não. Só pedimos um pouco de paciência, pois precisamos fechar algumas parcerias para lançarmos o edital e divulgarmos.  

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

ENTREVISTA COM JADER GONÇALVES, DA BANDA IMPALA 67


O CENÁRIOS essa semana conversou com Jader Gonçalves, um cantor monlevadense que tem uma extensão vocal invejável, uma performance bem interessante como Frontman e que se dedica principalmente ao rock. Essa semana ele se apresenta no Shine Crazy com sua banda Impala 67. Mas vamos à entrevista...

CENÁRIOS - Como começou sua trajetória na música?

JADER GONÇALVES - Começou logo depois que meu pai faleceu em 1995. Eu tinha 10 anos. Eu escutava muita música. Ele tinha muitos vinis. Então isso eu puxei isso dele. Ouvíamos rádio também. Gostávamos muito do Creedence, Pink Floyd. A gente escutava de tudo, mas eu preferia o rock. Fui ter vontade mesmo de ser músico com o surgimento dos Mamonas. Pra mim foi o máximo. Mas o Mamonas foi o primeiro impulso. Eu vestia igual, pegava uns pijamas da minha vó e vestia, por que o Dinho vestia aquelas roupas estranhas pra cantar robocop gay. Aqui o passeio é um pouco alto, tipo um palquinho. Ai juntava os caras da rua, fazia aquelas  bateria de lata, com tampa de panela, com correntinha pra dar barulho de prato, essas coisas. E foi assim que começou tudo. Ali eu vi que eu gostava de cantar, que ERA desinibido. E foi assim que comecei na música. Depois minha maior influência foi o Bon Jovi.

CENÁRIOS - Você começou tocando algum instrumento? Qual foi?

JADER - Comecei cantando.Peguei instrumento mesmo foi em 2001 com meu amigo Sanzio, que toca hoje no samba clube. Ele tinha mania de fazer uns pagodinhos na porta aqui de casa. Então um dia voltando da aula, ele tava com violão e peguei pela primeira vez. Nessa época o Sanzio me emprestou e ensinou alguns toques. E a primeira música que aprendi foi de Bruno e Marrone. Mas tive muita facilidade e achei fabuloso. Eu pedi a minha mãe um violão e ela fez um trato comigo. Se eu passasse de ano eu ganharia um violão. E deu certo. Ganhei meu violão e fui atrás do Sanzio pra pegar mais umas dicas. Depois eu fui pra casa e passei a noite tocando aquelas 3 notas pra aprender a batida. Vcs não tem noção da alegria. No outro dia fui na casa dele pra mostrar o que tinha aprendido.


CENÁRIOS - E como foi o seu contato com o rock e com as bandas de rock?

JADER - O rock começou a entrar no meu coração quando um colega chamado Leo Calcinha, que estudava conosco no Luis Prisco começou a me passar músicas. Ele começou a falar bem da minha voz, dizia que eu tinha muito potencial pra cantar rock. Eu não gostava tanto de rock pesado. Mas ele me aplicou tantas coisas boas que fui compreendendo a riqueza. Comecei a estudar mesmo, modulação das vozes, técnicas. Fiquei realmente muito viciado em Rock.

CENÁRIOS - De quais projetos e bandas já participou

JADER - Primeiro projeto foi violão e voz. Junto com o Sanzio. Depois pintou o amigo chamado Juninho.  E nisso formamos um projeto de escola de inglês. O pessoal sabia que eu cantava e pediram pra que eu cantasse uma música do BON JOVI. E pediram pra tocar no intervalo. Foi ai que surgiu a banda CASE, por volta de 2003. Capital, Charlie Brown e o rock muito em alta na época. Em 2004 fizemos um show mais impactante no aniversário da cidade. Fizemos a abertura do Chama Chuva. Foi ali que explodiu a banda. Tocamos pra mais de 20 mil pessoas. Depois foi um bom tempo na estrada até 2007. Já em 2007 montei um projeto pra tocar música internacional, que foi o "Fly and high". Passamos por várias formações até 2014. E hoje temos o Impala 67. São os projetos da minha trajetória na música.


CENÁRIOS - Quais artistas o influenciaram?

JADER - Dinho do Mamonas, John Bon Jovi, Pink Floyd, Queen, Elvis... e tem o Creedence, outra banda do meu coração. Boston, Kansas, Asia, Zé Ramalho, pra mim o maior artista Brasileiro, Raul, entre ou

CENÁRIOS - Vocês tem músicas autorais também ou não se arrisca como compositor?

JADER - Quando eu tava na CASE um fiz uma música. Ficou com a Case. Chegamos a gravar essa música. No Fly and Hight comecei a compor algumas músicas. Mas o projeto não deu certo. Mas banda não é fácil, nem todos com o mesmo propósito. Mas tenho sim umas 4 ou 5 músicas na gaveta. Talvez o Impala seja o trabalho certo.

CENÁRIOS - Qual é a filosofia do IMPALA 67? Tocar música dos 70/80/90 de alto nível? Vcs tocam músicas de quais bandas?

JADER - O intuito é tocar dos anos 30 aos 90. Não pegamos ainda os anos 30. Mais 70 e 80. Eu sempre quis tocar essas bandas, por que me enriqueceram muito. São músicas complexas pra tocar e pra cantar também. É também pesquisa e desenvolvimento pro músico.

CENÁRIOS - Vi vc cantando uma música do Queen e vi que vc tem uma ótima extensão vocal. Vc cuida da voz? Teve aulas nesse sentido ou isso é de fábrica?

JADER - Eu sou muito fã do Queen. Sempre tem de ter Queen no repertório. Eu puxei a voz do meu pai. Eu cuido bastante da voz sim. O rock é um estilo que exige muito. O inglês naturalmente já aumenta uma oitava na voz. Quando comecei foi um pouco complicado. Aprender a modular a voz foi difícil. Cheguei a estudar com Tó Vilela. Mas aprendi mesmo foi escutando, tentando imitar os ídolos, conhecendo suas técnicas. O Falsete por exemplo aprendi sozinho. Aqueles drives também que alguns cantores usam. Depois peguei algumas video-aulas interessantes. Pesquisei bastante e não paro de estudar. Quero sempre melhorar. No mais, tomo muita água, não bebo cerveja nem nada no dia de cantar, faço preparação e não brinco com isso. Evito café, cigarro, refrigerante escuro. Sempre me preparo bem. Como a banda não tá tocando tanto, a gente precisa ir devagar, sem afobar.


CENÁRIOS - Você ouve coisas novas? Tem ciência de novas bandas e novos trabalhos surgindo ou não consegue ver muita coisa nova digna de nota?

JADER - Vou ser sincero. Eu até escuto. Mas poucas coisas me agradaram. Fico ainda com os sons mais antigos. Dos novos eu gosto do Maron 5, Coldplay, Amy, Adele acho incrível, ouvi recentemente o Gretta Van Flit. O povo fica comparando com o Led, mas vejo diferenças. Acho que tem uma pitada de coisa nova. Mas ainda prefiro as coisas mais antigas.

CENÁRIOS - Vocês tem feito muitos shows? Tem empresário ou cuidam de tudo?

JADER - Eu mesmo é que negocio as coisas da banda .A banda começou no ano passado no SHINE do ZÉ. Tá muito complicado o meio musical, de fechar shows. Tá difícil negociar com as casas, que muitas vezes nos sub-valorizam. Até que tocamos numa série de locais, mas poderia ser melhor. E a maioria gosta do material da banda, mas há dificuldade para pagar os custos. Alguns querem que a gente toque pra mostrar serviço.. O cenário tá devagar. Mas a gente sempre tem esperança de que melhore.

CENÁRIOS - Além do trabalho com o Impala, vc tem um trabalho próprio né? Violão e voz acústico. Como é esse trabalho?

JADER - Eu faço sim violão e voz nos barzinhos. Geralmente eu, o Heráclito de Paula e o Batata. Eu gosto por que no barzinho eu posso tocar o que eu quero. E tem muitas coisas que não cabem nas bandas e dá pra tocar em barzinho. Eu faço com o muito prazer.

CENÁRIOS - Vcs vão tocar no SHINE CRAZY. O que a rockeirada pode esperar?

JADER - Zé Ronaldo é amigo de muito tempo. Lembro do Shine quando começou. O que a turma pode esperar é uma entrega de 5 pessoas. Vamos fazer nosso melhor. Dar ao povo muito rock and roll. O Shine é nossa segunda casa. Nos sentimos muito à vontade. Eu faço a festa. Fico totalmente à vontade a galera abraça com a gente. Bon Jovi, Queen, Kansas, Boston, Aha, Eraser, Stones, Led, Whitesnake, U2, Tears for fears,

CENÁRIOS - Como voces analisam o atual CENÁRIO MUSICAL

JADER - As vezes fico me perguntando: o que está acontecendo com a cidade em termos de eventos? Monlevade já foi muito rica em eventos. Hoje vejo que decaiu demais. Não vejo mais um ROCK NA RUA e a cidade tá pedindo isso. Não sei por que acontece. Bandas boas nós temos demais em diversos estilos. De Rock tem umas 6 ótimas. E isso muito devido ao Shine. Muitas bandas param por não ter cena. Eu vim de uma geração incrível, com os melhores encontros de motociclistas. E hoje não tem mais. Parou. E outras coisas também. Então, hoje eu bato palmas pro Zé Ronaldo. Tem o Barrigudos também. Mas o quadro tem de mudar. O pessoal precisa conversar mais, sei lá, a casa de cultura, a gente pode sentar e conversar.

14) - Deixe seus contatos, face, zap, tudo para quem quiser interagir ou contratar seus trabalhos.

Facebook: Impala 67
Instagram Impala67hardrock
ZAP: 973366148

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

381: UMA COVARDIA COM A NOSSA GENTE.

Há anos estamos enterrando nossos mortos, vítimas de uma guerra não declarada, de um desprezo da união para conosco e da falta de prestígio dos políticos que não nos representam. E olha que somos uma das regiões mais importantes do país, onde se localizam importantes indústrias e por onde passam milhares de pessoas todos os dias de todas as partes. Há alguns anos houve precipitado otimismo. Parecia que a duplicação iria acontecer. Mas nossos políticos definitivamente não são confiáveis. A obra anda um pouquinho, para, recomeça, tornou-se uma obra infinita que nunca chega ao final. Eu tinha esperanças de que o novo governo iria acelerar. Chegaram a emitir acenos positivos. Mas agora divulgam que vão começar as audiências públicas em junho do ano que vem. Vcs tem uma noção do que é isso? Daqui a 8 meses é que vão começar a fazer audiências públicas. Em 8 meses, pelas estatísticas, teremos mais ou menos 190 óbitos. As autoridades, tem sido incompetentes, irresponsáveis e assassinas. 
In Memorian, Adailton Corrêa.
Mais um amigo que se vai
Tanto as empresas que deveriam concluir abandonaram as obras, quanto os governos que criaram o monstrengo e vão protelando indefinidamente. A toda hora aparecem ministros e autoridades repetindo que a obra é cara. ! Perdoem o palavrão.Cara o cacete Vcs viajam em seus jatinhos e  não sabem o que é viver aqui embaixo, nos submetendo à roleta russa da 381. Há alguns anos houve um evento em Monlevade que reuniu  artistas como o 14 bis, Paulinho Pedra Azul, Rômulo Rás, entre outros. Foi na praça do povo, com boa presença de público. Naquela ocasião, foi um grande clamor, uma súplica para que duplicassem e fechassem a rodovia moedora de carne. A TV Alterosa cobriu. Mas desde então, só piorou. Você pode escolher: ou morre de acidente ou de raiva.  A obra é infinita. E o que podemos fazer? Sugiro um novo evento. E dessa vez tem de ser na rodovia, tem de parar o trânsito pelo menos por algumas horas, num local pra gente gritar pro mundo a covardia que fazem com a gente. E quem sabe propor um trabalho voluntário de comunicação pra tentar difundir conteúdos que possibilitem mais conscientização no uso da rodovia. Mas...uma coisa que aprendemos com o tempo também é que cada acidente nos consterna por um tempo, mas as pessoas voltam às suas rotinas e esquecem rapidamente...até o próximo óbito. Espero sinceramente que não seja o seu, nem de parentes seus...nem o meu. 

ENTREVISTA COM JUAREZ MOREIRA

O Cenários dessa semana entrevistou o músico mineiro  Juarez Moreira, que estará se apresentando nesse sábado às 19:00 na Praça do Povo em João Monlevade, junto com o Juarez Moreira Trio, tendo a luxuosa companhia de Kiko Mitre no baixo e Gabriel Brucena na bateria. Mas vamos à entrevista.

CENÁRIOS: Como foi sua iniciação na música? Como começou a sua história com o violão?

JUAREZ MOREIRA - Minha história com o violão começou com meu pai, dentro da minha casa, através do meu pai, que era um violinista não profissional, diletante. Ele ouvia os discos de violão do Dilermando Reis, Luiz Bonfá e Baden Powell, ouvia bossa nova. E venho de família de músicos. meu avô era músico, meu tio era grande violonista. Nós somos de Guanhães, perto de Monlevade e fomos criados numa família de músicos. E ouvimos todo tipo de músicas, clássicos, popular, bossa nova...

CENÁRIOS: Vc começou direto como o concertista solo ou também teve banda de rock e tocou guitarra na juventude?

JUAREZ MOREIRA -Eu comecei tocando música popular. Ouvíamos todo tipo de música. Ouvíamos  Roberto e Erasmo, Bossa Nova, Chico Buarque, Steve Wonder. Então aprendi a acompanhar no violão essas músicas que a gente ouvia. O tempo todo procurando os LPS. Eu nem pensava em ser solista. Isso foi consequência do envolvimento com a música.

Com o mestre João Donato
CENÁRIOS: E seu trabalho como compositor? Quantos Cds gravados?

JUAREZ MOREIRA -Eu tenho 14 CDs gravados e no momento estou terminando meu segundo cd sobre a obra de Tom Jobim e agora em 2020 nós vamos gravar mais dois cds. Um de composições próprias que vai se chamar "dedicatória" e outro em torno das músicas dos Beatles.

CENÁRIOS: Poderíamos dizer que sua principal influência foi a música do clube da esquina ou houve outras influências?

JUAREZ MOREIRA -O Clube da esquina foi muito importante, mas antes eu já ouvia Tom Jobim, Luis Bonfá, Baden Powell, até Roberto e Erasmo que gosto muito e música popular brasileira. Mas o Clube da esquina era um movimento muito rico e todos esses gêneros estavam representados lá dentro. Eu já tinha uma vivencia muito grande com a música brasileira, muito antes de participar como músico do clube da esquina. Toquei com quase todos do clube da esquina e foi uma experiência muito enriquecedora pra mim.

CENÁRIOS: E as parcerias? Quais são os companheiros habituais de viagens? E com quais nomes vc se apresentou nessa sua trajetória vitoriosa?

Com Nivaldo Ornelas
JUAREZ MOREIRA - Meus companheiros de viagem e de música nesses últimos anos foram  Nenem na bateria, Kiko Mitre, teve o Ezequiel Lima também, tem Chico Amaral, tem Kleber Alves. Tem grandes músicos mais novo também. Tem o Dé Angelo, Cristiano Caldas. Toquei com grandes nomes como Wagner Tiso, Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, João Donato, Egberto Gismonti, Ivan Lins.

CENÁRIOS: Onde a música te levou? Em quantos estados e países já se apresentou?

JUAREZ MOREIRA - Já viajei muito este mundo. Venezuela, Bolívia, Argentina, França, Espanha Portugal, Suiça, Alemanha. Ainda não fui ao Japão mas qualquer dia o faremos. Já rodei o Brasil todo também.

CENÁRIOS: Como está o cenário para a música instrumental. Existe um circuito? Tá dando pra sobreviver bem?
O violão de nylon é seu instrumento mais usual

JUAREZ MOREIRA - A música instrumental sempre teve seu segmento próprio e ela ao longo das ultimas décadas só tem melhorado e conquistado espaços. Ela está a margem da chamada música popular. Mas ela tem um público fiel. E aparecem sempre ótimos músicos. No meu entender ela só cresceu.  Há um público especializado,  ligado em música instrumental.

CENÁRIOS: Nesse show em Monlevade, o que vão tocar pro pessoal? O que o pessoal de Monlevade pode esperar?
A guitarra é outro instrumento usual do Juarez.
JUAREZ MOREIRA - Nesse show vamos tocar minhas composições, além de temas do Tom Jobim, Beatles e alguns temas de jazz. 

CENÁRIOS - Juarez, seu instrumento original é o violão?Como foi que a guitarra elétrica entrou em sua vida?
JUAREZ MOREIRA - O Violão e a guitarra entraram em minha vida desde cedo. Lá em Guanhães nos anos 60 papai já tinha uma guitarra Gibson PS127-T e eu aprendi a tocar os dois instrumentos juntos. Sempre me acompanharam esses dois instrumentos.
CENÁRIOS - Como vc lida com a internet. 
JUAREZ MOREIRA - Uso mais a internet para divulgação do meu trabalho. No plano pessoal eu prefiro ficar mais na minha. É um instrumento muito bom mas é muito perigoso.
CENÁRIOS - Vc convive bem com a música popular hoje em dia? Consegue gostar de algumas coisas?
JUAREZ MOREIRA - Eu sou de uma época que tinha muita música de alto nível. Tinha Chico, tinha Tom Jobim, os Beatles, Roberto Carlos. Hoje em dia as coisas mudaram muito, o pais sociologicamente e politicamente mudou muito demais. Rádios que definem o que vai e o que não vai tocar. Mas de certa forma, a música que nós temos hoje representa a cara do Brasil.
CENÁRIOS - Como é a sua convivência com sua cidade natal. Guanhães trata bem do seu filho ilustre? Vc sempre se apresenta por lá?
JUAREZ MOREIRA - Guanhães sempre me tratou muito bem. Embora eu não vá tanto quanto gostaria. Mas já fiz 3 shows na cidade nesses 30 anos, completamente aplaudidos,  sempre com um público enorme, sempre tratado com muito carinho pelo pessoal da minha terra.  Sempre guardo Guanhães no meu coração. E tô precisando voltar né? Aproveito pra mandar um abraço e pra convidar os Ganhanenses que estão perto, que possam comparecer no meu show.
CENÁRIOS - Quem quiser contratar um show do Juarez Moreira tem de falar com quem?
JUAREZ MOREIRA - Com a minha produtora Luiza Barcelos: luizabarcelos@gmail.com - (31)97154-2336

CENÁRIOS - Deixe seus endereços virtuais para quem quiser pesquisar sobre o seu trabalho...

https://facebook.com/juarezfmoreira
https://www.instagram.com/juarezfmoreira/
https://m.soundcloud.com/juarezmoreira
Site www.juarezmoreira.com.br
E a discografia dele está disponível em todas as plataformas de streaming: Spotify, Deezer, iTunes...