
Na postagem anterior aventei a possibilidade de ser contrariado por provas. Fui mesmo emocional, escrevi no calor, no impacto da noticia. Mas pra mim, a situação é mais ou menos como o penalti no Ronaldo naquele jogo contra o Cruzeiro. Há quem tenha certeza do penalti e outros acham que não foi, assim como os do Thiago Ribeiro. Há quem bote culpa em possíveis gambiarras. Há quem aposte em radicalismo político. O certo é que a polêmica não vai mudar os fatos. A imagem da árvore incendiada foi chocante, mas houve um esforço fantástico do pessoal e uma nova árvore foi providenciada rapidamente. Precisamos mesmo nos atentar para alguns vandalismos que vem acontecendo na cidade. A placa de entrada da Prefeitura foi avariada e terá de ser reformada. Tentaram arrancar letras da placa que fica atrás do prédio da administração e vários vidros do prédio foram quebrados por pedradas. Antes que nos acusem de querer politizar tudo, deixo claro que não estou levantando suspeitas, mas alertando quanto ao aumento da delinquência, da inconsequência juvenil, do vandalismo. Tem uma galera muito estranha andando na cidade. Só para exemplificar vou contar um caso que aconteceu comigo. Outro dia, vinha retornando da prefeitura quando percebi que havia um rapaz alto e magro, com boné e camisa da seleção brasileira próximo ao interfone. Foi então que percebi que ele estava urinando próximo ao portão do prédio onde moramos, deixando uma poça de urina no chão. E isso tudo mais ou menos ao meio dia, com várias senhoras passando e uma escola infantil em frente. Fui me aproximando e me dirigi ao sujeito - Cara, você está ficando louco? O sujeito me olhou e falou:- ah rapaz...vai pra pqp...a rua é pública". Ele veio andando em minha direção. Olhei para trás pra ver se havia um policial por perto. Nisso ele atravessou a rua e gritou: "Tá procurando polícia? Eu não tenho medo deles não. Vai te f*". Infelizmente não encontrei policial e o sujeito continuou andando pela rua com seu passo malandro. Situações como essa devem ser um desafio constante para o meu amigo Coronel Edivânio. Os policiais tem atuado bastante no centro e devem ter notado que o nível de delinquência anda alto. A questão social e principalmente a ploriferação do crack tem feito muitos estragos. Que eles tenham apoio da população para realizar seu trabalho. Mas pra finalizar, não poderia deixar de tirar uma lição muito importante do episódio da árvore: a lição da superação. Que este governo possa tirar proveito do episódio, não se deixar paralisar pelas intérperies e fazer sempre melhor. Quanto à convivência democrática, será muito bom que consigamos estabelecer uma agenda de convergências, de coisas que são cruciais e com as quais todos concordemos. Por exemplo: a duplicação da BR 381. Seria muito importante se todos, inclusive o Deputado Mauri Torres entrassem nessa luta. Vem uma campanha contra a Dengue aí. É lógico que todos vamos abraçar a causa. Só que a BR 381 mata mais que a Dengue com certeza. São muitos assuntos convergentes e precisamos ter sabedoria pra equilibrar divergências e consensos. Que tal arrefecermos os ânimos e tentarmos viver em paz com as nossas diferenças?
Olha lá você escorregando de novo... Deve ser por causa do sangue italiano. Vandalismo e obscurantismo sempre haverá em toda parte, Marcos. Somos humanos, com todos os prós e contras que essa condição traz em seu bojo.
ResponderExcluirPenâlti é subjetivo. Fogo, não. Por regramento ético não falo institucionalmente, falo como alguém que trava contatos frequentes com situações análogas.
Penso que o mais relevante de tudo, mesmo, foi a garra de refazer. É o que sobressai, muito mais efetivo e bonito de se ver do que o choro (mesmo que verdadeiro e justificado) pela perda que se sofreu.
A galera está de parabéns pela superação. Que o exemplo sirva de norte para numerosas outras situações do cotidiano deste governo. É o que muita gente espera.
Um grande abraço!
Ok, Célio. Só quero lembrá-lo do homem subjetivo. Você me falou dias atrás que quando eu o encontrasse, que apresentasse a você.
ResponderExcluirTá certo que em primeiro lugar está a sobrevivência biológica, comer, beber, dormir, procriar e por ai vai.
Mas o homem subjetivo também vive e há quem diga que é a unica vida que realmente importa. Num intervalo entre uma respiração e outra, jung e buda dialogam. Tá bom. Viajei legal agora. Mas não tenha dúvidas que o Homem Subjetivo é um bom tema para uma canção. Não vou nem comentar sobre a utopia da postagem anterior. O que você falou sobre vandalismo também vale para os partidarismos políticos. É como no livro 1984 do George Orwell. Todos precisam de alguém pra odiar. Assim, atleticanos odeiam os cruzeirenses e por aí vai.
eu falei q essas paranoias vao acabar te levando pro galba. Vc tá precisando urgentemente de um tratamento psiquiatrico. Pense nisso.
ResponderExcluirVocê acredita em Duende?
ResponderExcluirAcredito em duentes e acho que você anômimo é um. Deve ser chato ficar xeretando as conversas alheias e não entender nada. Mais fácil considerar doido ou doente aquilo que você não alcança. Mas voltando à pergunta, acredito em duendes, em ciganas, em Ets. Só não acredito na mediocridade. E como diz o Henriques, vamos subindo a montanha.
ResponderExcluirGostei da fala do Célio para te ajudar: "sangue italiano" = imediatista e prolixo.
ResponderExcluir"escorregando de novo" = nefelibatando, viajando na MAYONAISSE.
O seu texto misturou tanta coisa, que eu acho que você se perdeu, não quis se desculpar e nem mais culpar. Falou de tudo, até de Mauri Torres. ISSO É COMUNICAÇÃO?
Pois é, sô. Obrigado por ter gasto tanto latim comigo. O Célio não foi tão agressivo assim. Não me chamou de prolixo embora eu tenha sido. Trem chato isso, de ficar conversando com um interlocutor sem cara. Mas rapaz, esse é o meu blog, não é oficial. No fundo, os blogs são espelhos de certos estados de espírito. As vezes estamos inspirados, as vezes as inspirações são um pouco contaminadas. Tudo muito humano.Não sei porque eu teria de me desculpar. Não acusei ninguém, nem haveria com quem me desculpar. Falei do Mauri por ser o assunto BR 381 um assunto recorrente em minha vida. Não sei você, mas a BR me aterroriza e muito. Não entendo porque a cidade e a região não levantam essa bandeira com força. Mas você tem razão. Dou a mão a palmatória. Foi um texto que poderia ter sido dividido em vários tópicos, mas como escrevi numa sentada só, resolvi publicar do jeito que bateu. Quanto à pergunta final, não! Isso não é comunicação. São apenas viagens mesmo, utopias de momento. A paz é impossível pois parece que a maioria se diverte com as guerras.
ResponderExcluirCaramba, seu anônimo. Realmente ao reler a postagem, tenho de admitir que são assuntos demais para um texto apenas. Embora que alguns assuntos são bem pertinentes. Posso me considerar um sujeito de sorte, pois a delinquência radical poucas vezes passou perto de mim, situação completamente oposta ao do Célio, que passa muitas vezes perto daquela figura que se veste de preto e usa uma ceifadeira. Só preciso lembrá-lo que aqui nesse minifundio, tenho o direito de ser prolixo. Além do mais, não se trata de release. Quanto ao sangue Italiano, puxa vida. Preconceito besta, hein? Como tudo nessa vida, vantagens e fraquezas,ônus e bônus à partir por causa da procedência. Pelo menos sou Cruzeirense.
ResponderExcluirpor acaso você chamou o Célio de radical delinquente? E por que se referiu à morte? Falar que italiano é imediatista e prolixo quando se apresenta em situações inesperadas seria preconceito? Na realidade é um conceito, clichê mundial. Vejo que usa preconceito de forma discriminatória. Não é o caso? Talvez ser italiano é como ser leonino ou sagitariano. Astro no mia.
ResponderExcluirGente, assim vocês me maltratam demais, rsrs. "Não foi tão agressivo assim" me impele a crer que fui um pouco agressivo?
ResponderExcluirE o sangue italiano é para marcar um preconceito, estilo "sangue quente", apaixonado, que fala primeiro e depois é que para para reflexões.
Nós somos latinos, e somos marcados por esta sina que possui muito de bonita e de trágica: falamos, desabafamos, marcamos presença.
Depois é que vamos verificar se a presença marcada foi legal, ou se foi precipitada e impulsiva.
O Marcos sabe de minha opinião sincera a respeito da capacidade imensa que ele possui, e de sua pouca naturalidade num ambiente de guerra. Ele se sobressai muito e bem em um ambiente de intelectualidade e cultura. A praia é outra, rsrs.
E sempre existe o risco do homem público ver confundidas suas atuações, no campo da liberdade individual. Fica a dica, MM: por que não utilizar o lembrete, no final de cada postagem, de que sua opinião pessoal não se confunde com sua opinião institucional?
Isso ajudaria a diferenciar melhor, para as pessoas que acompanham aqui o Cenários.
Grande abraço, amigo!
Caro Marcos,
ResponderExcluirQuando tenho mais tempo, visito seu blog. Estava sem fazê-lo há muito tempo. Gostei do que li. Vc. é sincero naquilo que faz e escreve, é sangue bom, tem uma esposa e filha maravilhosas que são seu maior tesouro. O mundo e a vida nos trazem lições, tristezas e aprendizados, de acordo com o momento e as condições em que nos situamos. Quem tem o apoio e alicerce que vc. tem, sabe superar e conviver com tudo isso. No final, tudo vale a pena, a vida é maravilhosa e há a certeza de que Deus está no leme desse barco. E, parafraseando Chico/Emanuel, "ninguém pode fazer um novo começo, mas todos podemos fazer um novo final". Abraços!
Ana Maria
Puxa, caro encapuçado amigo. Adoro uma dialética, mas você entendeu as coisas mal. Quando eu falei de delinquência radical, estava me referindo ao fato de ser do ofício do Célio dar de cara com cenas não muito palatáveis a nós mortais comuns. Cenas de violência explícita, delinquência que vai muito além das nossas vidas burguesas. Inclusive admiro muito o Célio por não ter endurecido, apesar de testemunhar tantos cenários extremos. Endurecer sem perder a ternura. Quanto ao clichê mundial em relação aos italianos, puxa vida. No fundo, não seria o clichê um espécie de preconceito, de um conceito antecipado que determina nossas atitudes com relação a essa ou aquela etnia? Mas olha. No fundo me divirto com essa esgrima intelectualoide. É como duelar com um espadachim mascarado.
ResponderExcluirValeu o toque, Célio. Tem roda razão. O Cenários não é um site oficial do governo, mas do sujeito.
ResponderExcluirCaríssimo, pra voce que acredita em duende, xuxa e etc, lhe digo que não estou a degladiar, nem sou mascarado ou encapuçado. minha dialética é exegética e não intra- diegética. talvez estes termos não sao encontrados no seu idioma, mas nada que o google não ajude. não conheço o sr célio e não sei o que é violência explícita. voce erra ao me chamar de burgues, pois sou filho de pessoas que se consideravam da classe baixa, mas quando vemos a realidade... Voce não é italiano, talvez tenha uma gota de sangue. ouvi falar que é da roça. So pra lembrar, isso não é um duelo de espadachim mascarado. isso é uma metáfora do seu pensar.
ResponderExcluirBacana, seu Anônimo. Aliás, o bacana dos anônimos é que são transmorfos. Recomendo-lhe o google também. Bom, mas seu comentário valoriza e muito o pedaço. Acho que seu discurso não é nada dietético, posto que embotado. Quanto a ser Italiano, tô mais pra Brasiliano mesmo, mezzo roceiro sim, já que muitos daqui gostam de chamar Alvinópolis de roça ( olha o preconceito), muito embora seja de origem citadina e não do campo. Quanto ao termo espadachim mascarado, veja bem: num minuto penso que seria melhor que mostrasse o rosto, mas não sei não. Acho que sem a máscara você perderia todo o seu charme.
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