
Há muito tempo não tínhamos uma onda apocaliptica no planeta. Dessa vez veio até com viés publicitário. Até eu fiquei daqui, ironizando um pouco, mas pelo sim pelo não atento aos estrondos e trombetas. Quando eu era pequenininho em Alvinópolis, morria de medo do mundo arrasar. Diziam que iria ser com fogo. Primeiro com água e finalmente com fogo. Lembro-me que perguntei a minha mãe se poderia dormir debaixo da cama mas ela não permitiu, me dando um beijo e me dizendo para dormir tranquilo, que aquilo era apenas uma onda. Fiquei ali na minha cama lutando contra o sono, com medo de nem acordar no outro dia. Mas eis que acordei. Me belisquei pra ver se tava vivo mesmo. Abri a tramela da janela e olhei satisfeito para o sol que banhava o quintal da nossa casa. Olhei pro céu e agradeci a Deus pela graça da vida. Hoje fiz a mesma coisa de novo. Acordei cedinho, olhei pela janela e a Igreja do Sagrado Coração de Jesus estava lá. Tudo como ontem. Agradeci à Deus mais uma vez pela graça da vida e por poder permanecer mais tempo vivo no planeta. Só resta agora dar o melhor de mim, interceder para que o mundo da minha filha seja melhor e isso significa consciência e atitude.
Obs - Ontem, um vulcão que entrou em erupção na Islândia ainda me assustou. Já pensou se outros vulcões começam a vomitar lava ao ponto de derreter aquelas geleiras todas? Seria outro dilúvio na terra. Mas os cientistas dizem que não tem esse perigo. Não sabemos quando virá uma hecatombe, nem se virá. Nem sabemos se teremos tecnologia para evitar, por exemplo, um impacto de um meteoro gigante. Mas uma coisa podemos fazer: melhorar a nós mesmos, para que não sejamos responsáveis pelo auto-extermínio, este sim um motivo forte para que a ira divina recaia sobre nós.
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