
Sou de Alvinópolis e amo a minha terra natal. O pessoal de São Domingos do Prata também ama e se orgulha de sua terra. Os Riopiracicabenses também, os Saudenses, Novaerenses, até o pessoal de Major Ezequiel, todos são apaixonados pelas suas terrinhas. Sei de muitos Monlevadenses que gostam da cidade. Esta semana mesmo, trafegando de carro com um Monlevadense da gema, este amigo me falou que a cidade não tem atrativos, mas que gosta dela assim mesmo. Outros como Marcelo Melo, professor Dadinho, Chiquinho Barcelona, Rita do Hino, entre outros, são figuras que se integram ao espirito da cidade e quem falar mal da cidade perto deles pode levar um safanão. Mas e o povo? Será que o povo Monlevadense ama a cidade? Eu já fiz essa pergunta para alguns jovens. Sou viciado em fazer perguntas. A maioria me respondeu mais ou menos do mesmo jeito: -Ah, eu não gosto de Monlevade. Aqui não tem nada! Eu pensei comigo: mas como não tem nada? Se tem uma cidade na região que é polo, onde as coisas acontecem, onde as oportunidades existem, essa é João Monlevade. Sempre admirei essa terra pelo arrojo de sua gente(dizem que para amar é preciso admirar). E amo a cidade também através das pessoas, dos amigos que já tinha e que fiz durante essa minha estada aqui. Mas acho que sei o porque desse desamor. A cidade fala mal de si. Os jornais e algumas rádios no afã de fazerem suas anti-campanhas políticas, acabam falando mal da cidade o tempo inteiro. Pintam um quadro apocaliptico tentando convencer a todos que a cidade vai mal em tudo, que nada funciona, que não vale à pena viver aqui. Como ter auto-estima desse jeito? Eu já penso exatamente o contrário. Talvez por vir de fora, por ser recente a minha estada , vejo muita prosperidade . É lógico que toda prosperidade trás suas consequências. Marcelo Melo falou muito bem outro dia sobre a perda da identidade, sobre as mudanças na paisagem em função do crescimento da usina. Mas por outro lado, caminhando por aí (eu, o Barcelona, o Wir e o Zé Henriques formamos o clube dos andantes), vejo como estão subindo edificios pra todo lado, como a construção civil está bombando.( imagino que as lojas de material de construção e construtoras estejam fabricando novos ricos) com os shoppings que estão sendo construídos, com o asfaltamento de tantas ruas que vai começar em breve. E nem vou falar da ETE que tantos tentam diminuir, nem da internet wireless que está ainda no inicio, mas que quando estiver funcionando em sua plenitude, será sim revolucionária. Não sei. Acho que a cidade precisa de uma campanha positiva assumida por todos pra levantar o alto astral geral. Mas não ouso ser otimista, pois não vejo nenhuma iniciativa no sentido de depor armas e mudar a atitude. Mas espero viver pra ver o dia em que a política pequena que gera inércia pare de assombrar a cidade.Talvez depois do apocalipse quando Cristo em pessoa vier aqui e passar um pito na turma. É muito difícil!
Olá, Marcos. Concordo com você. Penso que existem formas muito simples de incentivarmos o amor por Monlevade. Uma delas, como já sugeri à FCC, seria a promoção de um concurso de fotografias tipo "Um olhar sobre Monlevade", ou "Como vejo minha cidade", para que os jovens, adolescentes e todos os monlevadenses pudessem destacar e valorizar as belezas da nossa cidade. Monlevade precisa de promoções que incentivem esse "novo" olhar. Falar mal está se tornando uma doença desde quando a Prefeitura precisou cortar algumas publicidades na imprensa monlevadense. Pura vingança daqueles que dependem disso para tocarem seus negócios - a imprensa marrom.Um vício que precisa ser banido do nosso dia-a-dia. Abraços.
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