MUITOS GIGANTES e O MESTRE CUCA

O Cruzeiro hoje foi tudo aquilo que a torcida espera do time. Pressionou durante todo o tempo, eliminou os espaços do Atlético e deu a lógica: vitória de um time com elenco superior sobre o outro menos capacitado. Na semana os jogadores já diziam que iriam comer grama e foi o que aconteceu. Mas o que foi determinante desta vez foi que tivemos vários gigantes. A começar pelo Fábio, que foi decisivo. Se não tivesse tirado o pão da boca do Magnata na hora certa poderíamos ter sucumbido. Fora essa bola, ainda fez várias defesas importantes. Voltou a ser São Fábio. Na direita jogou Paraná que compôs bem e não deixou uma avenida. Na zaga, Vitorino jogou bastante, com frieza e a categoria como sempre. Gil foi outro gigante. Jogou com muita raça e foi soberano, espanando e até armando alguns ataques. Na esquerda, jogou o Everton, que pelo menos marcou mais. No meio campo Leandro Guerreiro foi mais um gigante. Fez de tudo em campo e mostrou qualidades como líbero. Henrique jogou num nível um pouco abaixo. Roger foi outro gigante, sendo um dos atacantes mais efetivos do primeiro tempo. Na minha opinião, um craque e com grande identificação com a torcida. Gilberto foi mais um gigante, saindo pro jogo, driblando e fazendo um golaço. Walisson foi outro gigante. Chutou muito a gol, sempre levando perigo e ainda jogou como beque roubando bolas na defesa. Thiago Ribeiro não brilhou tanto, mas só dele estar em campo, o time adversário não pode subir tanto. No segundo tempo entrou o Fabrício, que também joga com muita gana. O Atlético desta vez jogou como time pequeno. Todo atrás, resistiu por todo o primeiro tempo, mas o Roger resumiu tudo em entrevista no intervalo da partida. Ele falou: -a gente tá jogando bem e tem de continuar martelando que a bola entra. Foi isso. O Atlético também tinha alguns gigantes como o goleiro Renam Ribeiro que estava pegando tudo e as torres gêmeas, que jogavam bem. Mas nós tínhamos mais gigantes no nosso lado e por isso vencemos. Cuca também foi gigante. Hoje ele desabafou ao final do jogo. Disse que muitos o estavam estigmatizando como azarado. Relembrou seu currículo de bons times montados e narrou coisas sobre o relacionamento interno com o grupo, de sua amizade com o Roger, ao contrário do que é alardeado na imprensa. Tá bom, Cuca. Você tem razão, mas nós torcedores somos mesmo passionais e não perdoamos, ficamos procurando as razões dos fracassos e as vezes até esquecemos que os jogadores são seres humanos e não super-homens. Outra coisa é que vamos e venhamos, se o Magnata tivesse feito aquele gol as coisas seriam diferentes hoje e o céu poderia desabar. Graças a Deus, desta feita os Deuses do Futebol estavam do nosso lado. Mas tem uma coisa no trabalho do Cuca que pelo menos eu gosto muito. Os seus times marcam na frente e a bola fica mais lá no ataque. Só que nas duas situações, contra o ONCE e no primeiro jogo contra o Atlético, não tínhamos os atacantes habituais e não havia marcação nas laterais. Naquelas duas avenidas, perdemos os dois jogos. Hoje, corrigido esse problema, as frangas não tiveram espaço nenhum. Quanto ao Roger, na última partida o Cuca falou que o jogador não tinha condições psicológicas pra jogar. Ele que nos desculpe mas é difícil acreditarmos que um jogador tão tarimbado fique tão abalado.Será que ele não é tão experiente como aparenta em campo? Mas vamos começar um novo campeonato e temos um excelente time. Em condições normais, podemos retornar à Libertadores no próximo ano. Esperamos que nós torcedores, o Mestre Cuca, toda a nação azul tenhamos aprendido algumas lições que possam nos conduzir a novos títulos. E dá-lhe CRUZEIRÔÔÔÔÔÔÔ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!