SÓ SEI QUE NADA SEI

Para o físico inglês, Stephen Hawking, a vida após a morte não passa de um conto de fadas. Os cientistas, no fundo, formam uma espécie de partido político. Desde que inventaram o positivismo ( engraçado esse nome) vivem tentando provar a não existência de Deus. Os físicos então, nem se fala. Também, seria muita ironia para um físico admitir a existência do não físico. Os cientistas tem a premissa de apenas admitir aquilo que pode ser comprovado, experimentado, dissecado e fragmentado no laboratório. Os astrônomos miram seus telescópios para o céu e tentam entender a lógica do universo. Os físicos vivem tentando entender as interações do macro e do micro, das partículas subatômicas, dos fenômenos. Talvez um dia encontrem um ponto de intersecção entre o palpável e o intangível. O próprio físico Inglês,Stephen Hawking, consideradas suas limitações físicas, vive observando, constatando e criando teorias à medida que avança em suas incursões intelectuais. Mas são tantas perguntas sem resposta que nosso super físico, mesmo que se arroge em seu ceticismo, consegue avançar pouco. A história é assim. Acreditava-se que a terra fosse quadrada e o sol girasse em torno. As certezas perduram até que sejam substituídas por outras. Hawking vai deixar algumas pistas para os cientistas que vierem depois, mas nada conclusivo. Imagino que muitas vezes até ele, o maior físico dos nossos tempos deve repetir a frase socrática de vez enquando: só sei que nada sei!