Esta semana saiu uma matéria emblemática na Folha Ilustrada. Nesta matéria, o articulista parece querer insinuar que a juventude brasileira não quer mais saber de Rock. Ele baseia a sua afirmação na parada musical da BillBoard Brasileira, que considera a execução nas rádios. Na lista da revista não tem um rock nacional entre os 10 primeiros colocados e apenas 2 entre os 35 primeiros. Ai eu pergunto pra vocês: quem falou que garotada está usando as rádios como suportes para ouvir música? A galera tá ligada é na internet. Mas uma coisa da matéria faz todo sentido. Realmente, desde os anos 80...e um pouco dos 90, que as bandas nacionais pararam de emplacar sucessos. Tá certo que a Pitty fez algumas coisas legais, o Ira, o Rappa, mas são poucas as referências. Tem também o SKANK, o JOTAQUEST, SIDERAL, mas não podem ser chamados exatamente de rock, flertando bem mais com o POP. Depois vieram bandas como Charlie Brown jr ( até boa se considerarmos as outras), o CMP22, o NXZERO, mas já na praia EMO. Já tava começando a azedar. Parecia que não podia pintar nada pior, mas vieram RESTART, FIUK e até o sertanejo teen começou a se misturar com o rock, casos de Luan Santana e Gustavo Lima. É! Temos de admitir! O Cenário do Rock Brasil não está lá estas coisas. Mas é um engano dizer que a juventude não está querendo saber de rock. Muito pelo contrário. Só que, pela safra ruim, acabam tendo de fazer uma espécie de antropologia musical, recorrendo as bandas dos anos 60 e 70 ( Beatles, Stones, The Doors, Pink Floyd, Led Zepelin, Deep Purple, Rush, Black Sabbath, etc). Nós aqui em Monlevade somos testemunhas de uma cena roqueira muito bacana, com várias bandas se formando todos os dias. Agora, as rádios ignoram a cena. E da-lhe sertanejo, funk e pagode. Mas também, elas não tem novos sucessos de rock pra tocar. Parece que as bandas perderam o poder de contestação inerente ao rock. Dizer que o RESTART é rock é um sacrilégio. Mas aí é que está. Onde existe crise, também existe oportunidades. Tá na hora então da galera nova escrever novas canções, criar condições para que o rock saia do underground e retorne às paradas. Vamos criar coisas novas, pessoal. Há uma grande lacuna a ser preenchida. O pessoal quer é rock e aguenta o sertanejo e outras ondas por não haver renovação nas paradas do rock. Por isso conclamo o pessoal da bandas. Fazer cover é bacana, mas sendo "coveiros" não plantamos nada novo...a não ser defuntos. Quem quiser ver a matéria da folha, acesse o link: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1016880-rock-nacional-fecha-2011-sem-emplacar-hits.shtml
eita! Assino em baixo.
ResponderExcluirsó existe rock em Alvinópolis.
ResponderExcluirOpa. Tá aí. Em Alvinópolis realmente tem muito rock e isso é muito bom. Tem Porão 71, Fator Alma, Viúvas Negras, Gordo e os Alones, Banda Case, Kalamidade Pública, Ponto Morto, Quarrygirls e outras que nem lembro os nomes. Monlevade também tem bandas pra caramba. Imagino que todas as cidades próximas tenham.
ResponderExcluir