Parafraseando a frase de um trabalho feito pelos formandos no curso de Gestão Cultural, promovido pela ArcelorMittal, juntamente com a Prefeitura, chego à conclusão de que Monlevade tem cultura, mas muita cultura mesmo. E não é em um segmento apenas. Nas artes plásticas, sou surpreendido todos os dias com amostras de artistas sensacionais, pouco conhecidos na terra, mas que nos enchem os olhos. Há pouco tempo, a Elis da ACOM me apresentou o trabalho de um sujeito que me deixou perplexo. Dêem uma olhada no site http://www.irrthum.com/. Trata-se de um Monlevadense premiadíssimo, de que eu nunca havia ouvido falar. O Dimdão, dono do Jornal Bom Dia, me mostrou também há pouco tempo o trabalho de um webdesigner Monlevadense, reconhecido nacional e mundialmente. Conversando com a Rosália, da Fundação Casa de Cultura, ela me falou de pelo menos mais 4 nomes de artistas de alto nível. Na área da música, puxa vida! Temos representantes em diversos segmentos também. Desde o Sertanejo, que predomina em termos nacionais, ao pessoal do Funk, Rap e HipHop, a turma do samba e da mpb, as bandas de Poprock que andam meio sem espaço, mas que terão em breve um projeto bacana para dar vazão aos hormônios em ebolição, as bandas de baile, que são excelentes, as bandas de musicas, de tantas alvoradas e retretas . Mais recentemente, tivemos também o nascimento de uma banda de jazz fusion, o Umbigo Trio e temos também a orquestra da Funcec, os corais Alcântara, da Arcelor e da Rita de Abreu. Na área do teatro falta organizar um pouco mais, cadastrar os grupos existentes, assim como nas áreas da dança, que é forte através das diversas academias existentes e na literatura temos vários escritores e escrevinhadores de alto nível. Através do Concurso Literário Valores da Nossa Gente, a prefeitura, através da Fundação Casa de Cultura, procura fazer a sua parte, no sentido de estimular a produção e revelar novos talentos. O Prefeito Gustavo Prandini, pela afinidade com a escrita, vem sendo um parceiro e incentivador da cultura e podem ter certeza que outros concursos e festivais virão. Somos uma cidade mutante, que polariza a cultura da região, aliás, que já extrapola os limites geográficos regionais, uma cultura sempre em formação, sempre recebendo dados novos, como por exemplo através da atual duplicação, que traz pessoas de outras regiões do estado, com seus hábitos culinários, seus sotaques, pra somar no nosso grande caldeirão. Disso sobrevém os choques culturais e muita arte. Sendo assim, ratifico o que disse no inicio do texto: Monlevade tem cultura. Resta-nos reconhecê-la como valor e criar condições para que sobressaia. Quem está nessa?
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