quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O BALÃO - UM SONHO DE MENINO








Vejam que poder tem o sonho de um menino. Marcelo do Hiper quando pequeno, viu um balão sobrevoando Monlevade e ficou maravilhado. Agora, muitos anos mais tarde, ele é que está colorindo os sonhos de muitas crianças cidade à fora. Aliás, a grande capacidade que diferencia a espécie humana é essa: sonhar e realizar. Lembro-me que muitos duvidavam que o Hiper se tornasse uma realidade. Não só sobreviveu como já parte para uma expansão. Pois é, mas vamos voltar ao balão. Conversei muito com a turma que trouxe o colosso. Eles vem de São Paulo e de Campina Grande na Paraíba. Tivemos a oportunidade de conversar bastante sobre o universo deles. Em primeiro lugar, me tranquilizaram. Disseram que no Brasil havia um caso apenas de acidente com balão, mesmo assim de uma pessoa que foi imprudente e se recusou a seguir as regras. Contaram-me sobre o Festival de Balões em Torres-RS Grande do Sul, onde o céu fica colorido com mais de 100 balões no céu, disputando um campeonato de alvos e tarefas a cumprir. Contaram que os referidos campeonatos não tem premiações, que a maioria dos balonistas tem boa condição de vida e vão pela paixão . Disseram que em Minas tem um festival também na cidade de São Lourenço, contando com 25 balões em média. Voltando ao "Balão do Hiper" no dia de subir o instrutor fez um pouco de terror com o Sergio Henrique(fotógrafo), dizendo que seria um vôo com algum risco. Sergio arregalou os olhos, mas depois o instrutor começou a rir e disse que estava só zoando, que seria muito tranquilo. Serginho ficou ralhando, dizendo que não gostava dessas brincadeiras de humor negro. Só que os Paulistas adoram. Quando chegou a hora do vôo, foi um acontecimento na praça Monte Santo ( foi o nome que me disseram). A montagem do balão é um capítulo à parte. Quando vierem em uma próxima vez, será interessante que façam uma oficina pras pessoas assistirem. O balão subiu assustando um pouco, quase tocando a cruz ao sair do chão, depois assustando o Marcelo ao passar próximo aos fios de alta tensão, mas enfim prevaleceu a perícia do balonista e o balão foi subindo, passando rente às casas, assustando alguns moradores , encantado a meninada, trazendo o lúdico para a vida das pessoas, desarmando os espíritos sisudos. Obrigado ao Marcelo do Hiper, aos balonistas amigos, ao Sergio Henrique, fotógrato intrépido, como tem de ser os grandes fotógrafos.

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