quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SATURAÇÃO PUBLICITÁRIA - Comentário do Douglas - da Shine On Publicidade


Assino embaixo sua publicação. Realmente, a situação é gravíssima e esta meio que fora de controle.Panfletos e flyers são distribuídos indiscriminadamente pelas ruas. Outdoors são instalados a cada dia sem nenhum padrão de qualidade.Há empresas registradas, com funcionários fichados, que pagam 13% de imposto por nf, investem na manutenção do mobiliário urbano e outras informais, mas com os mesmos direitos. Outro dia mesmo, um outdoor foi instalado entre 2 outros ali na pista de caminhada, próximo ao novo quartel da PM. Não sobrou 30 cm de espaço entre eles. Um desrespeito com o anunciante, com o publicitário e com as próprias empresas de outdor.Cartazes estão invadindo nossas vias e espaços públicos com pouca informação e muita poluição visual.Não há regulamentação alguma para som volante(na minha opinião, o pior). Motos com caixas de som, param em frente a escritórios, clínicas, residências e propagam algo que imaginam ser publicidade. Na verdade, publicidade que dá resultado é publicidade limpa. TV, Rádio, Mídias digitais e online, AD em jornal e revista, Internet, Promo. O resto é jogar dinheiro fora. Na minha opinião, tá na hora de criar um código de posturas. Nenhuma administração anterior pensou ou conseguiu fazer isso. Uma legislação que regularize desde som volante,à padronização visual de outdoors e fachadas.Seria um legado deixado às futuras gerações de gestores e cidadãos. fica a sugestão. 



Pra quem não leu, o texto do Douglas foi comentário sobre o texto abaixo, publicado no Cenários:



Há alguns dias, certo blogueiro fez um comentário que parecia até brincadeira. Ele reclamava de alguns “intolerantes” que implicavam com as promoções feitas no centro da cidade. O blogueiro defendia o direito dos promotores bagunçarem a cidade como quisessem. sem respeitar um mínimo bom senso e civilidade.

Pois quem segue pela avenida Getúlio Vargas nos sábados pela manhã depara-se com cenas que beiram o surreal. A barulheira tem sido insuportável à partir das 8 da manhã. Os “promotores” se esquecem que a área não é exclusivamente comercial e colocam o som nos últimos decibéis, torturando aqueles que querem um pouco de tranquilidade nas manhãs de sábado. É lógico que se essas promoções fossem feitas dentro de limites toleráveis, de uma forma mais educada, ninguém reclamaria. Mas a barulheira é infernal, de perturbar qualquer cristão.

Acho que existe até um equívoco publicitário enorme. A experiência de compra deve ser agradável, sem coação. Você não precisa gritar para que alguém compre em sua loja. Do jeito que é feito, com um locutor falando sem parar, com som altíssimo, além de incomodar os compradores, incomoda os comerciantes ao lado,prejudicando até as vendas. Penso que prejudica até as empresas que deveriam ser beneficiadas, pois duvido que alguém goste de comprar num clima que só gera estresse ao invés de paz para conversar com os vendedores e decidir a compra. Já pensaram se todos resolvem fazer a mesma coisa? 

Já imaginaram que Babel diabólica o centro da cidade viraria?

E costuma ter também uma promoção de uma rádio da cidade com um locutor que é cover de um outro locutor, assombrando a todos com seu aê, aê...! 

E os carros de som que passam com promoção de tudo que se possa imaginar, desde shows, promoção de vendas de feiras de malhas, circos,etc?

Tem ainda o pessoal dos impressos. São inúmeras, dezenas de pessoas distribuindo milhares e milhares de panfletos de tudo que se possa imaginar. Desde eventos, até anúncios de dentistas, pais e mães de santo, desencapetamento, clínicas estéticas, concursos, imagine quanto material é despejado. Isso acontece também nos dias de semana. 

E as tendas com pessoas nas ruas promovendo festas? O centro fica parecendo uma taba, tantas as tendas.

E os cartazes? Cada milímetro é disputado no tapa com grande grosseria por partedos promoters, que colam seus cartazes em cima dos anteriores, uma granderapinagem na busca por espaços. Nas rádios, não é diferente. Propaganda. Propaganda. Propaganda. 

Outdoors também a cidade tem em profusão. Acho que é uma das cidades mais ocupadas publicitariamente que conheço. E o que isso acarreta? Nada! As mensagens não aparecem no meio dessa gororoba publicitária. Ficam perdidas numa sopa de letrinhas, numa sinfonia descomunal de mensagens subliminares. Por isso é comum que as pessoas em geral comentem:" - Uai...mas teve esse evento? Mas eu não fiquei sabendo. Foi muito mal divulgado"!

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