( Direto do Ultima notícia - www.ultimanoticia.com.br)
Há alguns dias, certo blogueiro fez um comentário que parecia até brincadeira. Ele reclamava de alguns “intolerantes” que implicavam com as promoções feitas no centro da cidade. O blogueiro defendia o direito dos promotores bagunçarem a cidade como quisessem. sem respeitar um mínimo bom senso e civilidade.
Pois quem segue pela avenida Getúlio Vargas nos sábados pela manhã depara-se com cenas que beiram o surreal. A barulheira tem sido insuportável à partir das 8 da manhã. Os “promotores” se esquecem que a área não é exclusivamente comercial e colocam o som nos últimos decibéis, torturando aqueles que querem um pouco de tranquilidade nas manhãs de sábado. É lógico que se essas promoções fossem feitas dentro de limites toleráveis, de uma forma mais educada, ninguém reclamaria. Mas a barulheira é infernal, de perturbar qualquer cristão.
Acho que existe até um equívoco publicitário enorme. A experiência de compra deve ser agradável, sem coação. Você não precisa gritar para que alguém compre em sua loja. Do jeito que é feito, com um locutor falando sem parar, com som altíssimo, além de incomodar os compradores, incomoda os comerciantes ao lado,prejudicando até as vendas. Penso que prejudica até as empresas que deveriam ser beneficiadas, pois duvido que alguém goste de comprar num clima que só gera estresse ao invés de paz para conversar com os vendedores e decidir a compra. Já pensaram se todos resolvem fazer a mesma coisa?
Já imaginaram que Babel diabólica o centro da cidade viraria?
E costuma ter também uma promoção de uma rádio da cidade com um locutor que é cover de um outro locutor, assombrando a todos com seu aê, aê...!
E os carros de som que passam com promoção de tudo que se possa imaginar, desde shows, promoção de vendas de feiras de malhas, circos,etc?
Tem ainda o pessoal dos impressos. São inúmeras, dezenas de pessoas distribuindo milhares e milhares de panfletos de tudo que se possa imaginar. Desde eventos, até anúncios de dentistas, pais e mães de santo, desencapetamento, clínicas estéticas, concursos, imagine quanto material é despejado. Isso acontece também nos dias de semana.
E as tendas com pessoas nas ruas promovendo festas? O centro fica parecendo uma taba, tantas as tendas.
E os cartazes? Cada milímetro é disputado no tapa com grande grosseria por partedos promoters, que colam seus cartazes em cima dos anteriores, uma granderapinagem na busca por espaços. Nas rádios, não é diferente. Propaganda. Propaganda. Propaganda.
Outdoors também a cidade tem em profusão. Acho que é uma das cidades mais ocupadas publicitariamente que conheço. E o que isso acarreta? Nada! As mensagens não aparecem no meio dessa gororoba publicitária. Ficam perdidas numa sopa de letrinhas, numa sinfonia descomunal de mensagens subliminares. Por isso é comum que as pessoas em geral comentem:" - Uai...mas teve esse evento? Mas eu não fiquei sabendo. Foi muito mal divulgado"!
Concordo plenamente. A cidade shopping tá virando uma Torre de Babel infernal.
ResponderExcluirÓtima a comparação com as tabas pq isso aqui realmente está parecendo uma grande tribo. Ou várias tribos com sua grande diversidade de sons, danças e ocas espalhadas pelo centro comercial..........além de várias com cabeças tbm ocas hahahaha
E sobre os panfletos, ainda bem q tenho um bom plano odontológico pq vou rir por 1 semana do "desencapetamento" kkkkkkkkkk
Marcos, isto é verdade. Monlevade está atrasado séculos no que diz respeito a promoção. Tá na hora do pessoal sair do lugar comum e impactar seus alvos de forma mais agradável e menos barulhenta (sonoramente e visualmente). Isto é falta de profissionalismo e fiscalização. Hoje, qualquer um que sabe mexer com Corel se acha o publicitário e sai fazendo verdadeiros assombros nos anúncios e outros.
ResponderExcluirEstou tendo a oportunidade de atuar em um mercado fortemente fiscalizado e competitivo que é o de São Paulo, não como publicitário, mas envolvido diretamente com isto. E as restrições nos obrigam a variar cada vez mais. Panfletos, outdoors, cartazes e até as fachadas das lojas são vigiadas o tempo todo. Vende quem tiver o melhor mix de marketing e que consiga, de fato, conquistar seus clientes e mantê-los.
A verdade, é que, são raras as empresas de Monlevade que se preocupam realmente em conquistar seus clientes. A maioria quer apenas vender para eles. A novidade é que, o consumidor não é burro e está cada vez mais vacinado contra a propaganda a base do grito.
Tive o desprazer de dar uma volta em carneirinhos no último sábado, e vi o quão desagradável está. Fui abordado por uns 10 panfleteiros, e o pessoal da Ulete Motta estava fazendo um barulho infernal na avenida, fora outros pontos comuns.
Monlevade precisa se profissionalizar. Hoje tenho uma visão mais apurada sobre isto, por ter conhecido uma nova realidade. E caso, tivesse que mudar de empresa não aceitaria trabalhar com Marketing sem o apoio de uma agência de publicidade. A princípio o custo com uma agência pode parecer alto, mas, o retorno é muito mais certo e compensa o INVESTIMENTO.
\o/ Parabéns pelo texto.
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