Texto enviado por José Carlos Pinto Coelho – Administrador de Empresas – Presidente da ADESGRA – Associação de Desenvolvimento Sustentável e do Rotary Clube de São Gonçalo do Rio Abaixo – MG.
Muito oportuna e bem colocada sua opinião sobre a BR 381 e a impotência da região (Jornal Bom Dia, Opinião.2 Cenários, de 23/01/2012). Passados quase dois anos das campanhas eleitorais para senadores, deputados federal e estadual, sem se falar de presidente e governador, o tema recorrente de então era justamente a duplicação da rodovia da morte, pleiteado pelos prefeitos da região e, referendado pelos candidatos com grande presença nas regiões centrais, médio e baixo Piracicaba e Doce, corroborados pelos candidatos majoritários dos dois níveis. Rememorando fatos, parece-nos um grande equívoco falar-se em duplicação, quando o correto é construir a BR 381, no trecho BH – Ponte do Rio Piracicaba, ou BH – Uma – Variante do Rio Santa Bárbara – Nova Era, vez que ela trafega no mesmo leito da BR 262 (antiga Paralelo 20), construída antes. Nem mesmo recentes noticias que colocam vários municípios dessas regiões como expoentes em saldos comerciais crescentes no ranking nacional de exportações (Estado de Minas de 23/01/2012 e A Notícia de 24-26/01/2012 e outros noticiosos), são suficientes para mudar a inércia total dos governos federal e estadual em relação ao tema. Notícias de outros periódicos apontam o Estado de Minas Gerais como detentor ou próximo do segundo PIB nacional. Notícias outras revelam que a região de influência do trecho da BR 381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares responde por cerca de 25% do PIB mineiro. Logo, estamos falando de algo em torno de 6 a 7% do PIB nacional. Somente esses dados são mais que suficientes para mostrar a pujança da nossa região. Não obstante, vemos diariamente, notícias privilegiando outras regiões menos importantes no cenário nacional (não que mereçam), as quais são também, de uma forma ou de outra, dependentes da BR 381. Qual a conclusão a que chegamos? O total desinteresse e apatia de nossos governantes federal e estadual para com a região, sem se falar na pouca ou nenhuma representatividade política de nossos senadores, deputados federais e, em menor escala, os deputados estaduais, somados à indiferença das grandes empresas estabelecidas nessa região, não obstante se dizerem vítimas das mazelas que a estrada lhes provoca nos lucros. Que tal pensar-se numa sublevação (jurídico-tributária) ? Fica aqui a nossa sugestão...
Compactuo com os dizeres, mas temos que observar de um ângulo maior. Somar mais responsabilidades, pois elas existem. Não somente a região, mas o país todo. Onde está a Presidente do Brasil e todo o seu blá blá blá, aliás, onde está o Lulalá? As promessas com as devidas garantias dadas ao povo, começaram com ele.
ResponderExcluirTudo farinha de mesmo saco.
Repito: a novela vai continuar e infelizmente, por muito tempo.
E o pior que gostamos de perpetuar nossa espécie. Nossa cultura nos permite isto. Está inserido, agregado em nosso DNA. Perpetuamos-nos nos políticos, as espécies de corruptos, vigaristas, safados, sem-vergonhas...