segunda-feira, 12 de abril de 2010

MAL NENHUM

Cazuza fez uma música que serve de fundo musical para o meu atual momento. "Eu não posso fazer mal nenhum a não ser a mim mesmo". Sou totalmente responsável pelos meus enganos e desenganos nesse mundo. Se vestir a camisa das causas em que acredito for pecado, então devo confessar a minha culpa. Não posso pedir o mesmo de todos. Cada um sabe os seus limites, tem sua ética própria, seus próprios códigos. Algumas coisas, confesso, são intuitivas. Vejo no grupo que integro muitos erros a reparar, mas vejo qualidades que não encontro nas outras alternativas da cidade. Vejo por exemplos perspectivas de futuro, mentes arejadas e pensamentos revolucionários no sentido de configurar uma cidade nova, que respeite a história mas não se prenda a ela, principalmente no que diz respeito às antigas práticas políticas. É claro que as forças regressivas e conservadoras resistem. É natural. Porém, a força do novo é impossível de se conter. É a renovação que se faz, queira sim, queira não. Eu pelo menos, prefiro me colocar nessa corrente. No entanto, não vou mais ficar gastando energia tentando mudar os outros. Prefiro me aplicar a me autolapidar, evoluir, enfim, crescer como ser humano e contribuir com isso para melhorar um pouco a humanidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário