
Chegamos a um ponto em que parece que não há mais o que dizer no episódio envolvendo a famigerada tentativa de cassação do governo Gustavo Prandini. É importante e até vital lembrar que não apenas o prefeito está ameaçado, mas dezenas de assessores e cargos de confiança. Algumas pessoas nem se deram conta disso ou ficam debaixo dos muros, aguardando um desfecho para finalmente posarem ou de oposição adormecida ou situação arrependida. Postura covarde, embora humana. Não se espera que haja um clima de velório, mas algumas pessoas agem como se tudo estivesse às mil maravilhas ou como se já estivessem avisados de que estariam seguros em seus postos, seja qual for o resultado. Eu pelo menos, nunca consegui relaxar. Tenho comigo que o que está em jogo não é apenas o meu emprego e dos meus companheiros, mas o futuro de João Monlevade e de toda a região. Prandini governou desde o primeiro dia sob ameaça. A oposição descobriu o tal erro de prestação de contas e superdimensionou a questão de maneira a fazer parecer se tratar de falta gravíssima, argumento que vem sendo sustentado no próprio julgamento. Sinceramente, não deve estar sendo fácil estar na pele do prefeito. Ele não teve um dia sequer sem pressão, sem a perseguição implacável de uma oposição que não se conformou com a derrota e procura recuperar no tapetão o mandado perdido através do voto. Além disso, ele tem contra ele alguns jornais e rádios que dedicam grande parte de seu trabalho a falar mal do governo. Os ataques são tão sistemáticos, tão constantes, que o governo acaba ficando na inércia, pois tem de dispensar grande parte do tempo para responder alguns questionamentos dos jornais e acaba pautado, ao invés de pautar. Mas tenho fé de que a situação vai se resolver e depois disso, nada que um murro na mesa não resolva.
Por isso não... jornal e rádio ele tem também!!
ResponderExcluire, não foi a aposição que descobriu os erros e sim o cartório eleitoral..
É muito facil tranferir a culpa né, Martinho?
e, correlacionar inércia com pressão é covardia.. ele não serve para ser político então...
UM ABRAÇO.
Ledo engano, seu anônimo.
ResponderExcluirEle pode até ter jornal que o apoia, mas sem a empáfia dos jornais de oposição. O principal jornal oposicionista se gaba de ter quase 30 anos de vida e tem até ISO. É inegável sua penetração na cidade. Já o jornal Bom Dia, embora muito mais novo, conseguiu abocanhar grande parte do mercado e vem crescendo a cada ano. Mas a oposição ainda conta com o jornal do Kaká e outros. Já na questão das rádios, acontece fenômeno semelhante. Eu que sou de fora nunca entendi por que a Rádio Cultura, mesmo sendo AM tem mais audiência que a Alternativa, que por ser FM tem qualidade sonora muito superior. Residindo aqui compreendi que trata-se de uma rádio comunitária,mais local, que conversa com os ouvintes. Só que o conteúdo hoje é muito voltado para minar a administração. Concordo que uma oposição responsável ajuda a administração, apontando os erros e municiando de informações, mas do jeito que a cultura fazia com Thiago Moreira e agora com o Carlos, me parece uma aberração. Já a Rádio Alternativa, é interessante que embora seja de um político, no caso o Deputado José Santana, ela nunca fez política, se restringindo a veicular programação musical e tendo um direcionamento mais regional. Com relação à inércia gerada, não é exatamente covardia. O termo foi infeliz, meu caro. Qualquer ser humano quando ameaçado de alguma forma, tem de dispensar tempo considerável para se defender e acaba de alguma forma se desviando dos alvos principais e tem de ficar realinhando a mira a todo instante. Mas por falar em covardia, quem é você, seu anônimo? Algum temor de se identificar?
http://www.youtube.com/watch?v=guUkb51uRz8
ResponderExcluirCaro Sr. Martino, sabe fico pensando se fosse ao contrário. Se o candidato que ficou em segundo fosse o então prefeito cassado. Monlevade estava queimando em brasas se já não está. Fato é que se a justiça determinar oficialmente pela cassação ela também deveria se manifestar a favor de uma nova eleição. Acredito ser mais democratico. Agora se por ventura o prefeito atual for absolvido ele deveria ter a humildade de fazer e pedir aos seus seguidores que parem de rebater as acusações. Vocês devem mostrar suas ações em trabalho e não vestir camisas ironicas e avivar ainda mais essa discórdia que impera sobre nós cidadãos monlevadenses. Estamos fartos desse fogo cruzado, ninguém baixa a guarda. Isso é só um desabafo que acredito ser também da maior parte da população. Fique com Deus!
ResponderExcluirKelli, seu comentário é um achado e concordo plenamente. Esse fogo cruzado só prejudica. Note que em minha postagem seguinte falo sobre essa guerra de imprensa, que não deixa ninguém respirar. Só que é importante também ressaltar que o fogo cruzado começou a pouquíssimo tempo. Antes, quem atirava era apenas a oposição. Só agora, de forma tardia, a situação também começou a atirar. Mas concordo que a população fica no meio do fogo cruzado, na linha de tiro dos dois lados. Na realidade, no caso particular de Monlevade, a política continuou quente depois da eleição. A situação se preocupou muito em responder aos factóides criados todas as semanas, que acabaram cumprindo o objetivo de desviar a atenção. O prefeito por sua vez, assombrado pela ameaça de cassação, ficou acuado. Não se pode também cobrir o sol com a peneira. Houve também muitos erros, afinal, a administração é nova e num primeiro ano leva-se mesmo um tempo para colocar a casa em ordem.Só que a crise estendeu-se em função de todos os problemas apontados. Espero sinceramente que tenhamos um desfecho, pois a situação é realmente prejudicial. Deus queira que depois desse tsunami haja céu de brigadeiro para que Monlevade possa cumprir seu destino de cidade polo e para que a população também tenha paz.
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