
Seria ideal que pudéssemos levar a vida na cortesia, tratando todo mundo como gostaríamos de ser tratados. Aprendi com a minha mãe o valor do sorriso, da benevolência, da democracia, da diplomacia como filosofia de vida. Porém, a vida nos traz outros aprendizados e somos forçados a rever nossos conceitos, saindo dos personagens que gostaríamos de representar para assumir papéis mais duros, tomando atitudes que contrariam nossas naturezas. Mesmo porque nem todos gostam de ser tratados com educação. Existem por exemplo os masoquistas que precisam dos maus tratos e até da dor para sentirem prazer. Gostaria muito que houvesse uma motivação natural, voluntária, do íntimo de cada um para cumprimento dos objetivos comuns. Mas infelizmente, tem pessoas que não respeitam os “bonzinhos”. Aliás,”bonzinho’ é quase sinônimo de bobo. Confunde-se democracia com libertinagem e o que era para ser liberdade, transforma-se em caos e conspiração. Há pessoas que não trabalham para a equipe, mas para si próprias. Não funcionam se não for debaixo de chicotes, amedrontados por comandos autoritários, tementes dos castigos ou das perdas decorrentes da desobediência. Como disse um dia o grande Che , não tem outro jeito: temos de endurecer, sem perder a ternura.
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