domingo, 6 de fevereiro de 2011

A MELHOR CACHAÇA DO PLANETA

Essa é pra matar de inveja os apreciadores de cachaça da nossa região. Olha que sou de Alvinópolis, onde tem tradição de boas cachaças. Em Monlevade já tomei algumas boas, mas a que tomei neste final de semana foi a melhor que já tomei em toda a minha vida. Já experimentei a Véio de Minas, que é boa. Já experimentei o Aroma do Caraça, mais forte. Já tomei todas as tradicionais como Germana, Salinas, Boazinha, Seleta, Vale Verde. Já bebi a Colombina, de Alvinópolis que é excelente. Ainda não experimentei a Guimarinha, de Dom Silvério. Já bebi até a famosa Havana, que segundo me disseram, é a mais cara do Brasil. Mas nenhuma delas se compara a deste final de semana. A malvada já começa a maltratar a gente no aroma. Nenhuma mulher reclama do cheiro. Dá até pra beijar na boca numa boa. O sabor também é uma coisa. Dá pras meninas tomarem sem fazer cara feia. Mas falando sério! O sabor dessa cachaça é maravilhoso. Não desce arranhando, não deixa bêbado. Estávamos eu e mais 3 amigos comendo um churrasquinho. Eles tomavam cerveja e cachaça enquando comiam carne. Eu ficava apenas na cachacinha e na picanha. Querem saber a verdade? A danada era tão gostosa, que eu comia o churrasco e tirava gosto com ela. Logicamente perguntei aos amigos onde é que tinham conseguido aquela maravilha. Começaram e me enrolar e a contar detalhes. Disseram que os tonéis em número de 300 ficam numa caverna extremamente úmida, num local que parece um brejo. O dono do alambique leva as pessoas lá e vai abrindo as torneiras pras pessoas provarem e escolherem a cachaça que lhes agrade. Ai é que enche os litros, vendendo a apenas r$ 14,00. Me contaram de onde vinha e me convidaram a ir com eles da próxima vez pra buscar. Não sabiam se o dono do alambique tinha garrafa, marca e rótulo e essas coisas. Mas garantiram que o melhor mesmo era buscar direto na fonte, pois mesmo que comercializarem nas grandes cachaçarias, tem grande chance de não ter o mesmo sabor nem de ser envelhecida por tanto tempo. Me recomendaram que mantivesse segredo, pois se popularizar demais pode ser que o estoque acabe rapidamente e ai perdemos o fornecimento. Naquela tarde, enquanto conversava, perdi a conta de quantos copinhos tomei. Fui pro meu sitio numa boa, sem trocar pernas, dei uma bela cochilada ao som dos passarinhos e quando acordei, zero de dor de cabeça.

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