sexta-feira, 3 de junho de 2011

A VOLTA DO FESTIAÇO


O Festiaço em 1976 foi realizado no Estádio Louis Ensch, com grande público.

Na década de 70, J. Monlevade fazia um Festival da Música que marcou época. Esse festival foi muito mais importante do que se possa imaginar.Depois de sua realização, vários outros festivais pipocaram pelo estado afora, inclusive o de Alvinópolis que continua sendo realizado até hoje. O nome desse Festival era Festiaço; De certa certa forma, me considero neto do Festiaço, pois sou "filho" do Festival de Alvinópolis, que é nasceu por causa do antigos festivais monlevadenses. Quem quiser conhecer um pouco sobre essa história é só entrar no www.morrodogeo.com.br e procurar os festivais de música no índice. Nos últimos dias, no lançamento do Site "João Monlevade, Caminho de Riquezas" do Marcelo Melo, emocionei-me ao ver fotografias desses festivais pioneiros e até pude ver algumas fotos da época em que participei com o meu grupo Verde Terra. A história de nossa participação é muito pitoresca, mas vou deixar pra contar em outra  ocasião. No lançamento do site, pude "rever" pessoas emblemáticas dessa época, entre eles Wilson Vaccari e Guido Walamiel, além de outras personalidades como Chico Franco, Nilson Chaves, Milton Edilberto, entre outros. Aí pensei comigo: EUREKA!  Como já estava conversando com o pessoal do Sindicato dos Metalúrgicos uma parceria para realização de um Festival de Música, pensei por que não fazer um festival com o mesmo nome dos Festivais da época: FESTIAÇO? Em primeiro lugar porque o nome tem tudo a ver com a cidade e com seu principal produto de exportação. Em segundo, para criar um link, uma ponte com os festivais antigos. Em terceiro por que percebo que a receptividade para a idéia tem sido muito boa. Todo mundo com que converso e que vivenciou essa época, aplaude a idéia. Graças a Deus, tem gente que aprecia essa modalidade de eventos. Eu pelo menos considero os festivais como promoções interessantíssimas por abrir vitrines para a cena emergente, por envolver um contingente de mais de 200 músicos por edição, por promover o intercâmbio, a interação, enfim. Os Festivais são verdadeiros universidades livres da música, onde se aprende muito. Só que para retomar essa história do Festiaço, achei importante buscar o apoio de quem começou a idéia. Foi por isso que liguei hoje para Wilson Vaccari, que foi bastante positivo e ainda se prontificou a ajudar no que for possível. Longe de nós querermos repetir o sucesso dos festivais da década de 70. Naquela época, havia um outro contexto, com muito mais curiosidade intelectual do que hoje. Mas vamos tentar fazer o melhor com o que temos e até mesmo inovar. Por exemplo, desta vez as inscrições serão via internet e as músicas classificadas( ou todas as inscritas) poderão ser disponbilizadas via internet, para que o público possa conhecer as músicas, que não serão tão inéditas assim. As pessoas também poderão conhecer as composições, opinar e ajudar a decidir.  Se não temos o mesmo engajamento, por outro lado temos essas novas ferramentas de difusão e pelo que pesquisamos, existem muitos artistas nas garagens, compositores ocultos, esperando oportunidades para expressarem-se artisticamente.Estive muito tempo conversando com o Quirino e com o Beiço do sindicato dos Metalúrgicos, que tem sido parceiros frequentes. Os dois estão super entusiasmados e se mostraram muito abertos e solícitos. O Prefeito Gustavo Prandini também gostou da idéia e deu carta branca para que façamos um belo eventol. No entanto, sabemos que os festivais são dinâmicos e vão se construindo com os apoios que vem chegando para somar. Estamos trabalhando agora na captação de parceiros e patrocínios e à medida que formos tento notícias novas, iremos divulgar nos diversos canais disponíveis. Esperamos contar com o apoio do empresariado, que tem investido cada vez mais em cultura e do público em geral. O FESTIAÇO vai acontecer nos dias 2,3 e 4 de setembro. Que os compositores, bandas, intérpretes já preparem suas canções. Não vai ter limite de estilos. seja MPB, seja Rock, seja Axé, seja sertanejo, seja funk, o importante é que seja música boa, com lestras boas, com originalidade e interpretação. E viva o Festiaço! (Obs -  a foto acima eu capturei no site do Leunam, pois no Caminho de riquezas tá tudo trancado rs)

Nenhum comentário:

Postar um comentário