domingo, 2 de outubro de 2011

CRUZEIRO, NO FUNDO DO POÇO

Dizer que chegamos ao fundo do poço me parece ameno. Jamais vi um time do Cruzeiro dessa maneira, como diriam os antigos, sem elan. O time não tem defesa. Tínhamos o Gil que era um xerifão ali atrás. Foi vendido. Ficamos com o Leo, que foi rejeitado pela Palmeiras e o Naldo que veio da Série B. Até o Vitorino que estava indo bem caiu tanto de produção que foi dispensado da seleção Uruguaia. Quanto aos laterais, o Diego Renan, que já não é excelente, só fica no estaleiro. E dá-lhe improvisações. No meio, ficamos sem o Henrique, o Fabrício vive no estaleiro e parece não ter mais pernas. Paraná há muito não faz uma partida razoável. O Roger as vezes joga numa preguiça danada. Charles pelo menos tenta chutar a gol. Ah. Esqueci de falar do Vitor. Ele até dribla bem e tal, mas não lança uma bola com qualidade na área. O Montillo, coitado. É o único que salva, mas mesmo assim, parece que a Seleção Argentina vai precisar dele mais vezes. O Calvário cruzeirense parece que vai aumentar. Na frente, não temos ninguém. Há algum tempo eu era doido pro WP ir embora. Hoje é o menos pior que temos. Se juntar Farias, Bobô, Keirrison e Anselmo Ramon, não dá um. Tivemos o azar de perder o Wallisson e o Thiago Ribeiro também foi embora. Mas o Dudú estava arrebentando na sub 20 e a gente pensava: pelo menos ele voltará agora para arrebentar. Mas também foi vendido.  Não temos um atacante sequer que meta medo nos adversários. Sinceramente, não tô vendo luz no fim desse túnel. Vamos ganhar de quem com esses caras? E o treinador? O cara perdeu 7 direto no Ceará e foi dispensado. Mas também, coitado. Com esse elenco que tem nas mãos, só um milagre. O River caiu na Argentina. Parece que mais um grande da América do sul prepara-se para a suprema humilhação. No fundo, temos uma tênue esperança. Serão 11 jogos pela frente e precisamos vencer pelo menos 5. Muito difícil a nossa situação. Vamos ter de nos acostumar com a umidade do fundo do poço. Pelo menos não morreremos desidratados. Isso, se o poço não secar. Aff.

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