Os artistas em geral, donos de bares, promotores de evento ficam buzinas da vida quando ouvem falar de ECAD e Ordem dos Músicos. Com relação ao ECAD, por causa da cobrança pela execução de música autoral nos estabelecimentos. No fundo, todo mundo fica incomodado de ter de pagar para utilizar a obra alheia. Há muita polêmica principalmente pelo fato do ECAD ser uma instituição particular e não pública, com poder de polícia e com aval de todos os governos que passaram por Brasília até hoje. O orgão é responsável por arrecadar de todas as instancias, fazendo depois o pagamento aos artistas detentores das obras. Os artistas reclamam que o ECAD é implacável e não consideram justa a cobrança. No entanto, ninguém reclama quando compra um remédio e tem de pagar pela patente, que está embutida nos preços. O problema é que nos outros produtos, os valores ficam embutidos, enquanto no caso do ECAD, a cobrança é explícita. Há pouco tempo atrás houve muito polêmica mas algumas mudanças foram feitas nas leis de direitos autorais. No entanto, quem promove shows continua não considerando justa a cobrança. Outro ponto de discordia vem da Ordem dos Músicos. Os músicos não concordavam em ter de fazer carteira profissional ou amadora para se apresentarem, com risco de impedimento caso as carteiras não estivessem em dia. Essa lei caiu há pouto tempo e com ela a obrigatoriedade. Assim, a Ordem dos músicos vai ter de se reinventar para sobreviver, investindo em serviços e vantagens para os associados. E pra finalizar a polêmica, tem a questão dos Direitos autorais. A maneira mais oficiosa de se registrar uma obra é por intermédio da Fundação Biblioteca Nacional, mas há quem prefira um simples envio da obra para algum endereço eletrônico, constituindo assim o princípio da anterioridade. Pois bem. Esses assuntos serão tratados na palestra que vai acontecer nesta quinta-feira, dia 24, à partir das 18 horas na Câmara dos Vereadores, em João Monlevade, durante a Semana Cultura do Legislativo, em parceria com a Fundação Casa de Cultura e Prefeitura de João Monlevade. Será uma oportunidade para a comunidade artística da região se inteirar sobre um assunto que interessa a todos.
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