Na manhã de sábado estive na Praça 7 pra ver o movimento do pessoal da recém formada Associação dos Artistas de João Monlevade. Estava com uma sinusite daquelas, mas não podia deixar de prestigiar os amigos. Muito legal a iniciativa do pessoal. Tinha de tudo um pouco: música, literatura, artesanato, teatro de rua e boas conversas. Lá chegando, dei de cara com o Nataniel e troupe como felizes anfitriões, recebendo a todos com sorrisos, flores, brincadeiras e uma boa dose de irreverência. No canto, o pessoal do artesanato e numa banca, a escritora Maria das Graças conversava com todos, enquanto expunha seus 6 livros editados( num próximo post, falarei mais detidamente sobre o trabalho da moça). Saí de lá vibrando com o que vi. Embora a associação seja independente, tenho a satisfação de estar vivenciando um momento muito bacana da cidade, de renascimento, de potência da arte e cultura produzida na cidade. Que Deus dê muita saúde e força para esse pessoal continuar nessa batalha. A Fundação Casa de Cultura de Cultura se coloca à disposição do pessoal para o que der e vier. Eu, pessoalmente como artista também estarei sempre aberto para as promoções dessa turma. Inclusive, devo elogiar o fato de estarem assumindo o nome ACORDAR para a Associação. Eu já havia falado com a Andréa Abade. Eles estavam utilizando uma sigla ( nem decorei qual é). Mas esse negócio de siglas cria nomes burocratizados que não dizem muita coisa. Seria como criar uma nova ACLIMARJOM, ACIMON, CERP, etc. O nome acordar pode ter vários sentidos: o sentido de dar cor, colorido a vida. O sentido de acordar,fazer acordos e o principal: o sentido de despertar as pessoas para a cultura. Disso sim estamos precisando e muito. Só sugiro ao pessoal que deixe o nome ACORDAR mesmo, sem separar as sílabas, pra não causar confusão na cabeça das pessoas. Só pra finalizar, devo dizer que a criação da associação de maneira alguma diminui o trabalho da Fundação Casa de Cultura. Muito pelo contrário. Vem pra somar, pra engrossar o exército da cultura na cidade. Além do mais, imaginem se no futuro entra uma política que não dê importância à arte? Com a existência da ACORDAR isso não acontecerá, pois será uma associação movida pelo amor e não pela política partidária. Hoje em dia temos a sorte de ter uma administração que na medida do possível, valoriza a arte e cultura, mas ninguém sabe o dia de amanhã. Bom, vou ficando por aqui, mas em próximo post vou falar sobre o trabalho de mais uma escritora local que tive a honra de conhecer e que tem um trabalho muito, mas muito interessante mesmo, que embora não seja professora, tem um lado que é mezzo pedagógico, mezzo poético, muito bacana mesmo.
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