A ampulheta solta
sua areia aos poucos,
o ponteiro anda,
o neurônio queima,
a angústia aperta,
mas não chega a hora.
Os cabelos fogem,
a espinha arqueia,
continua a busca,
continua a luta,
pela esperança
de encontrar na curva,
algo com sentido.
Pela vida a fora,
tantas as esperas,
de neném,
de trem,
vintém,
meu bem,
meus sonhos,
Esperar fazendo
é tudo que nos cabe
Só quem age pode
e faz o amanhã.
LEMBREI-ME DO VANDRÉ - "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".
ResponderExcluir