terça-feira, 2 de agosto de 2011

PROTAGONISMOS

Vocês já perceberam que várias figuras públicas já experimentaram o protagonismo na cidade? Perceberam também que quase todos protagonizaram não pelo que fizeram de bom, mas por causa de escândalos, polêmicas, e intrigas? Por que será? Será que as pessoas estão mais interessadas nas noticias ruins mesmo como disse certo ícone da imprensa local? Será que não temos coisas boas pra falar sobre ninguém? Será que o público é assim mesmo, só quer sangue e lágrimas? Outra coisa é que santos viram vilões em segundos. Se um  determinado protagonista é bem avaliado, logo torna-se alvo imediato, o judas a ser queimado, pato de parque de diversões. Por isso, muitas vezes acontece de alguns agentes criarem cascos. Só que cascos de tartaruga. Sabem porque de tartagura? Porque tem  pessoas que quando o bicho pega, escondem as cabeças dentro do casco. Mas peraí! Tô fugindo do assunto! Falava dos protagonismos.  Mas para que hajam protagonismos positivos, exemplos, modelos a serem seguidos, primeiramente precisa haver uma reverberação diferente, positiva, disposição para jogar pra cima, criar ídolos, modelos virtuosos e morais. Infelizmente os nossos espaços midiáticos estão muito contaminados por negatividades. A guerra política da cidade causa uma inércia enorme e seus agentes parecem não se dar conta do mal que fazem. Não percebem que fazem o jogo de um operador de marionetes, um protagonista oculto que dá poucas entrevistas pontuais. Esse não faz questão nenhuma de aparecer. Enquanto isso, a maioria dos protagonistas aparentes se acaba numa guerra em que só o dono da banca ganha. Enquanto isso, a subversão de valores vai extrapolando os limites da surrealidade. Chegamos a um ponto em que tem gente xingando o prefeito de "poeta". 

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