terça-feira, 2 de agosto de 2011

A ESPERA

A ampulheta solta 
sua areia aos poucos, 
o ponteiro anda, 
o neurônio queima, 
a angústia aperta,
 mas não chega a hora. 
Os cabelos fogem,
a espinha arqueia, 
continua a busca, 
continua a luta, 
pela esperança 
de encontrar na curva,
algo com sentido. 
Pela vida a fora, 
tantas as esperas, 
de neném, 
de trem, 
vintém,
meu bem, 
meus sonhos, 
Esperar fazendo
é tudo que nos cabe
Só quem age pode
e faz o amanhã.







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