terça-feira, 12 de julho de 2011

ASSOCIAÇÃO CULTURAL EM FORMAÇÃO...

Ontem à noite, eu e o Gladevon tivemos uma reunião muito agradável com o pessoal da Associação Cultural que vem se formando para promover ações envolvendo todas as artes no município de João Monlevade. Acho fundamental que se formem mais e mais associações para trabalhar os interesses de classe. Nós da Fundação Casa de Cultura, desde já nos colocamos como parceiros para as empreitadas da turma. Mas nesta reunião estiveram presentes o pessoal dos corais, o Nataniel, Thiago e um flamenguista de Juiz de Fora( me desculpe, mas esqueci o nome), estes do teatro  e a Andréa Abade, ativista cultural, atriz e multi-tarefas. Na realidade, seria uma reunião para discutir um evento proposto pela Vereadora Dulcinéia, que teve algum problema e não pôde comparecer. No entanto, a reunião foi deveras agradável por vários motivos. Em primeiro lugar pela constatação de que convergimos na maioria das idéias. Aliás, com a Andréa, já mantenho um diálogo muito antes de vir para Monlevade. Ela tinha uma produtora chamada Gata na Tuba, aliás, um nome que considero sensacional. Nessa ocasião, ela havia me informado sobre uma dupla de cantores maravilhosa que havia em Monlevade e que estava interpretando a minha música "Do outro lado do espelho" em seus shows. A dupla era João Roberto e Ronivaldo. Ela tinha razão. A Andréia é casada com Rico Olivetti, primo de um dos maiores arranjadores do Brasil, o grande Lincoln Olivetti. Para quem não sabe, Lincoln foi responsável pelos arranjos do disco "Luar" de Gilberto Gil, por discos de Ney Matogrosso, por vários arranjos da rede globo. Um cara muito fera ( até falei pra Andréia: quem sabe não possamos trazê-lo a Monlevade para uma oficina? Seria o máximo!). Andréia é uma dessas pessoas cuja conversa não tem fim. A gente pega um fio do novelo e vai, vai, vai. Cultura pura. Ultimamente venho conversado também com o Nataniel, principalmente sobre a necessidade urgente de concebermos projetos para levarmos o teatro para as escolas, em minha opinião, a única alternativa para formarmos público para o teatro e para as artes em geral. A geração atual, como se diz na gíria, tá "totalmente dominada" pela cultura de massa imposta pelas mídias convencionais. Se a arte e cultura não forem no germinal, dificilmente teremos um público capaz de assimilar os signos culturais. Nataniel também é um rapaz de grande futuro, que além das atividades que já desenvolve com dois grupos teatrais, vem procurando se informar e se formar para buscar horizontes maiores. Completando a turma, estavam o Thiago, da produção de teatro e o gente boa flamenguista que curte Iron Maiden e Guns and Roses. Ah, o pessoal dos corais também, tanto do Artes das artes como da Seresta. Embora a reunião não tenha acontecido no que se refere ao seu objetivo primordial, foi muito bacana no sentido da intensa conversa cultural e nas perspectivas aventadas. Penso que a cultura Monlevadense passa sim por um bom momento e com disposição para a convergência, a tendência é de crescimento e consolidação. 

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