Se o pessoal da cultura for mais unido sempre haverá público. Não vou dizer que vai encher o Luis Ensch por que não enche. Mas dá pra lotar uma praça do povo, um sindicato, espaços médios. Digo isso pra mais uma vez provocar e convocar o pessoal da arte para que todos frequentem os eventos uns dos outros. Fui no evento da turma do teatro, da Cia do Infinito. Pergunto pra vocês: quantos músicos estiveram presentes? Quantos artistas plásticos? Quantos escritores? Quantos poetas? Poucos, muito poucos. Pessoal, as artes são intercambiáveis, interativas, intertudo, tem tudo a ver umas com as outras. Tá na hora da gente parar de segmentar tudo e fingir que não é com a gente. Estamos todos na mesma arca. Precisamos misturar as tribos, entender os universos, trocar mais experiências. Que tal ter teatro nos eventos de música? Que tal os artistas plásticos criarem as decorações dos palcos? Que tal a literatura e o teatro se encontrarem? Pois é! Mais uma vez conclamo o pessoal: vamos nos shows, nos lançamentos, nos espetáculos, nas vernissages uns dos outros. Vamos informar, formar, engordar o público para a cultura. Vamos interagir, criticar, colaborar na evolução da cena. E vamos parar de reclamar, pois coitadismo é a pior coisa desse mundo.
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