quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SÍNDROME DO TIRIRICA

Compreendo que as pessoas tem seus motivos para ser contra ou a favor de qualquer coisa. Compreendo que esses motivos muitas vezes são apenas afinidades, proximidades, simpatias. Mas direitos e deveres tem de ser para todos, não concordam? Como explicou o jornalista Guilherme Assis ontem em seu facebook, quando o jornal de oposição julgou conveniente, não hesitou em processá-lo pelo que considerou lesivo, desrespeitoso. Naquela ocasião, pouco se falou em censura, perseguição, cerceamento. Mas foi só a prefeitura buscar os mesmos direitos, pra ser por muitos considerado um ato de covardia, de perseguição. Por favor pessoal, críticas, opiniões sobre questões pontuais, tudo bem! Mas certos posicionamentos acabam sendo tendenciosos por causa da síndrome do Tiririca. Ele cantava: - "Ele é corno, mas é meu amigo...ele é corrupto mas é meu amigo". Quer dizer, se o sujeito for camarada, amigo, chegado, a tendência é tentar legitimá-lo mesmo se estiver equivocado e aqueles com quem não simpatizamos tem  de ser execrados, mesmo se estiverem certos. Isso sim é uma cultura nefasta. Eu tô só pensando por escrito mesmo. Sei que no fundo é chover no molhado. Quem tem suas convicções cristalizadas, quem resolveu ser do contra, seja por qual motivo for, não vai mesmo querer enxergar nada de bom em nada que vier do governo, salvo raríssimas exceções e onde houver flores, vai enxergar espinhos. Temos mesmo de dar adeus a certas ilusões. Na política, as verdades são as convenientes e a liberdade, a maior das utopias. 

5 comentários:

  1. Boa Martino! Até que enfim vc resolveu assumir a defesa de seu patrão! Já estava passando da hora...afinal de contas é ele(Prefeitura) quem te dá dindin para o leite das crianças,né? Mas, vc está bastante errado no seu "pensar por escrito".
    Eu não votei em seu prefeito, embora eu nutrisse uma grande simpatia por ele... até acreditei por um bom momento que Monlevade sairia do atoleiro e nós, educadores municipais, teríamos muito a ganhar com a sua eleição. Mas o tempo se encarregou de nos mostrar o contrário ...
    Agora, Martino, sou filho da terra como ele. Torço bastante pelo seu governo, porque assim é a cidade que ganha ... ou está perdendo!
    Infelizmente, o Gustavo meteu os pés pelas mãos, deixando se trair pela sua vaidade de auto-gestor ...
    Você não conhece nem a metade do rosário...

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  2. Mas eu sempre defendi o governo. Nos últimos meses, até passei a carregar mais nos conteúdos culturais, até pra fazer mais política cultural, com convém a alguém que milita na cultura há décadas. No que diz respeito à minha participação no governo, Gustavo sempre foi transparente, sempre tive uma boa interação com ele. Na cultura, tem sido muito positivo e temos muita afinidade. Quando a conhecer o Rosário, rapaz, conheço bem menos da metade. Triste é que alguns olham pra roseira e só enxergam os espinhos.

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    1. Não confunda defesa com pagamento pelos seus, diga-se de passagem, bons serviços prestados à cultura monlevadense. Aliás, antes de você, houve quem fizesse tudo isso e mais alguma coisa voluntariamente, pois este cargo nunca foi remunerado!

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  3. Mas um pouco de bom senso não faz nehum mal.

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  4. Olha, Leão. Devo dizer que milito nesse negócio de cultura desde que me entendo por gente. Penso que minha passagem tem sido produtiva ou o prefeito me mandaria passear. Se estou no governo, tenho certeza que por caridade é que não é. Quanto aos que me precederam, pois é, tive oportunidade conhecer algumas figuras das quais guardo o maior respeito, como Guido Valamiel, Vaccari, João Bosco, entre outros. A gente faz o que pode e se Deus quiser e o prefeito continuar gostando do meu trabalho, vou tentar fazer mais um pouco.

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